Quantas flexões você consegue fazer pode prever risco de doença cardíaca

Saúde
07 de Julho, 2020
Quantas flexões você consegue fazer pode prever risco de doença cardíaca

Flexões são ótimas para o fortalecimento dos músculos do peito, ombros, braços e todo o tronco – incluindo abdômen. Ao praticar esse exercício, você colhe diversos benefícios para a saúde, como adquirir uma melhor postura para realizar as atividades, tonificar o corpo e até perder peso. Além disso, a quantidade de flexões que você consegue fazer também pode prever o risco de desenvolver doenças cardíacas, segundo um estudo.

O estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, foi publicado em uma revista médica. A análise descobriu que uma pessoa que consegue realizar 40 ou mais flexões seguidas tem 96% menos chance de desenvolver doenças cardiovasculares em comparação com quem só consegue repetir algumas vezes o movimento.

Flexões e coração: Como foi o estudo

Os especialistas recrutaram mais de mil bombeiros em bom estado de saúde para um teste de repetição de flexão. Dessa maneira, o grupo foi monitorado por 10 anos. Ao longo desse período, foram relatados 37 problemas de saúde relacionados a algum tipo de doença cardiovascular. Mas, apenas um dos bombeiros que sofreu do coração estava entre o grupo de indivíduos que conseguia fazer pelo menos 40 flexões seguidas durante o exame.

Já os outros que apresentaram comorbidades cardíacas não conseguiam repetir muitas vezes o movimento. Contudo, os autores do estudo enfatizam que não é possível afirmar que o teste se aplica ao risco de doença cardíaca em mulheres.

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Não é novidade que se você é fisicamente ativo suas chances de um ataque cardíaco ou evento cardíaco são menores do que alguém com os mesmos fatores de risco que não pratica nenhuma atividade física. Não é por acaso que um dos melhores indicadores de risco que os cardiologistas usam atualmente é o teste de esforço em esteira. Por outro lado, contar flexões é uma maneira fácil de ter uma noção geral de onde você está na faixa de risco. Mas, vale lembrar que o teste não substitui uma avaliação médica e muito menos um diagnóstico mais detalhado. Ou seja, sempre procure um cardiologista quando o assunto é a saúde do coração.

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Sobre o autor

Julia Moraes
Jornalista e repórter da Vitat. Especialista em fitness, saúde mental e emocional.

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