Quantas flexões você consegue fazer pode prever risco de doença cardíaca
Flexões são ótimas para o fortalecimento dos músculos do peito, ombros, braços e todo o tronco – incluindo abdômen. Ao praticar esse exercício, você colhe diversos benefícios para a saúde, como adquirir uma melhor postura para realizar as atividades, tonificar o corpo e até perder peso. Além disso, a quantidade de flexões que você consegue fazer também pode prever o risco de desenvolver doenças cardíacas, segundo um estudo.
O estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, foi publicado em uma revista médica. A análise descobriu que uma pessoa que consegue realizar 40 ou mais flexões seguidas tem 96% menos chance de desenvolver doenças cardiovasculares em comparação com quem só consegue repetir algumas vezes o movimento.
Flexões e coração: Como foi o estudo
Os especialistas recrutaram mais de mil bombeiros em bom estado de saúde para um teste de repetição de flexão. Dessa maneira, o grupo foi monitorado por 10 anos. Ao longo desse período, foram relatados 37 problemas de saúde relacionados a algum tipo de doença cardiovascular. Mas, apenas um dos bombeiros que sofreu do coração estava entre o grupo de indivíduos que conseguia fazer pelo menos 40 flexões seguidas durante o exame.
Já os outros que apresentaram comorbidades cardíacas não conseguiam repetir muitas vezes o movimento. Contudo, os autores do estudo enfatizam que não é possível afirmar que o teste se aplica ao risco de doença cardíaca em mulheres.
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Não é novidade que se você é fisicamente ativo suas chances de um ataque cardíaco ou evento cardíaco são menores do que alguém com os mesmos fatores de risco que não pratica nenhuma atividade física. Não é por acaso que um dos melhores indicadores de risco que os cardiologistas usam atualmente é o teste de esforço em esteira. Por outro lado, contar flexões é uma maneira fácil de ter uma noção geral de onde você está na faixa de risco. Mas, vale lembrar que o teste não substitui uma avaliação médica e muito menos um diagnóstico mais detalhado. Ou seja, sempre procure um cardiologista quando o assunto é a saúde do coração.
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