Fim da pandemia? OMS faz anúncio animador sobre crise sanitária
Depois de quase três anos convivendo com o Covid-19 e sofrendo perdas irreparáveis, o mundo parece estar prestes a respirar tranquilo novamente. É o que sugere Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS. Durante coletiva de imprensa desta sexta (02), Adhanom alegou que o fim da pandemia está muito mais próximo. Ou seja, a fase de emergência pode estar chegando à reta final.
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Fim da pandemia está próximo, mas cuidados permanecem
Embora a notícia seja um alívio após tantos percalços, o representante da OMS ressaltou que ainda não é o momento de relaxar os cuidados com a saúde. Pelo contrário: o vírus continuará existindo entre a população mundial por tempo indeterminado. Principalmente pela facilidade do Covid em se adaptar e desenvolver novas cepas.
Portanto, manter o esquema de vacinação completo, assim como as demais práticas — higiene das mãos, uso de máscaras quando necessário e isolamento em casos de infecção — devem permanecer.
Outro achado positivo da coletiva foi o anúncio da queda de casos, incluindo óbitos, pelo mundo. O declínio é resultado da vacinação em massa, que conferiu para, pelo menos, algum tipo de imunidade contra o vírus para 90% de todo o mundo. Somado a isso, o histórico de infecções colaborou para a resposta imunológica dos indivíduos.
Em contrapartida, Adhanom alertou que as pessoas continuam morrendo por causa do Covid-19. Na semana passada, a enfermidade fez 8,5 mil vítimas fatais.
Quem deve se vacinar?
Todos precisam receber a vacina, que está disponível no Sistema Único de Saúde. Sobretudo crianças, idosos, pessoas com comorbidades ou imunossuprimidas, que integram o grupo de risco. Em breve, o sistema contará com a vacina bivalente da Pfizer, atualizada contra as variantes da Ômicron em circulação.
Todavia, enquanto a novidade não chega, o Ministério da Saúde recomenda as doses de reforço com os imunizantes ofertados. Afinal, eles continuam eficazes contra complicações da infecção, assim como evita a transmissão do Covid-19.