Fausto Silva, conhecido como Faustão, precisará de um transplante cardíaco e já está na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi divulgada pelo hospital onde o apresentador está internado, o Israelita Albert Einstein, no último domingo (20/08).
Faustão está hospitalizado desde o dia 5 de agosto para tratar uma insuficiência cardíaca. De acordo com o boletim médico, seu quadro se agravou. Ele está realizando diálise (processo artificial que “filtra” o sangue) e precisa de medicamentos para ajudar no bombeamento do coração.
Confira o comunicado divulgado pelo hospital e assinado pelos médicos Fernando Bacal, cardiologista, e Miguel Cendoroglo Neto, Diretor Médico e de Serviços Hospitalares:
“Em 05 de agosto, Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein para tratamento de insuficiência cardíaca, condição que vem sendo acompanhada desde 2020. Ele encontra-se sob cuidados intensivos e, em virtude do agravamento do quadro, há indicação para transplante cardíaco. O paciente está em diálise e necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração. Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes, regida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que leva em consideração, para definição da priorização, o tempo de espera, a tipagem sanguínea e a gravidade do caso”.
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Na última sexta-feira (18/08), o filho do apresentador publicou um vídeo no qual o pai explica a situação. Nele, Faustão cita a possibilidade de necessidade de cirurgia e tranquiliza os fãs.
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“Eles vão decidir que tipo de cirurgia podem fazer. Eu peço que, para quem gosta de mim, reze por mim.”
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A doação de órgãos é um ato por meio do qual podem ser retirados órgãos ou tecidos de uma pessoa (viva ou falecida) para serem utilizados no tratamento de outra pessoa (o receptor). O processo é conhecido como transplante.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o Brasil é referência na área e possui o maior sistema público de transplantes do mundo: o país é o 2º maior transplantador global, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
O procedimento é destinado a pacientes com doenças crônicas ou agudas que já esgotaram as possibilidades de tratamento e cuja única alternativa é a substituição da estrutura afetada.
Para ser classificado nessa categoria, o indivíduo precisa passar por avaliações de uma equipe transplantadora, que confirmará a necessidade do transplante e a presença de doenças “reconhecidamente transplantáveis”. Essas doenças e condições de saúde estão elencadas no Regulamento Técnico do Sistema Nacional de Transplantes, definido pela Portaria de Consolidação GM/MS Nº 4, de 28 de setembro de 2017.
Então, o paciente entra em uma espécie de lista – e o tempo de espera por um novo órgão pode variar de acordo com fatores como gravidade do caso, tempo de espera, tipo sanguíneo… Tudo isso consta no Sistema Nacional de Transplantes.
Por fim, o processo ainda envolve a identificação de um potencial doador e mais algumas etapas burocráticas até a realização da cirurgia. Saiba mais aqui.
Referência: Processo de doação e transplantes, Ministério da Saúde (MS).