Capitais suspendem vacinação infantil contra a Covid-19 por falta de doses 

Saúde
18 de Janeiro, 2023
Capitais suspendem vacinação infantil contra a Covid-19 por falta de doses 

Cerca de 13 capitais optaram pela suspensão da imunização infantil contra o covid-19 por falta de vacina. Belo Horizonte, Fortaleza, Belém e Recife são algumas das capitais que estão sem o imunizante. Os dados são de um levantamento divulgado pelo UOL. Apesar disso, o Ministério da Saúde informou, em nota, na segunda-feira, 16/01, que enviou novos lotes de vacinas aos estados. Continue lendo e entenda. 

Leia também: Vacinação contra COVID 19 em crianças: principais dúvidas

Falta de vacina contra a covid-19

O levantamento aponta que, além das cidades citadas acima, Belém, Boa Vista, Goiânia, Macapá, Manaus, Palmas, Rio Branco, Salvador, Teresina e Vitória também pausaram a vacinação infantil para uma faixa etária ou para todas devido a falta do imunizante.

Por outro lado, no Distrito Federal, Rio de Janeiro e Maceió, a vacinação segue normalmente. 

Em nota, o Ministério da Saúde informou que está em negociação com a Pfizer para receber as vacinas até o final do mês. Dessa forma, a prioridade é normalizar o fluxo de distribuição e aumentar as coberturas vacinais para garantir a vacinação da população em geral. Assim, espera-se receber 7,7 milhões de doses para crianças de 6 meses até 11 anos de idadeApesar da maioria das cidades estarem com o estoque de vacinas baixo, em outras capitais a falta do imunizante é geral e afeta todas as idades. É o caso de Belém, Goiânia, Teresina e Vitória

Além disso, vale reforçar que, de acordo com dados de junho de 2022 da FioCruz, desde o início da pandemia, a Covid-19 matou duas crianças menores de 5 anos por dia no Brasil. Ao todo, mais de 599 crianças nessa faixa etária faleceram pela Covid-19 em 2020. Em 2021, quando a letalidade da doença aumentou em toda a população, o número de vítimas infantis saltou para 840.

A importância da vacinação para crianças

Pfizer e Coronavac são vacinas já liberadas pela Anvisa para uso no Brasil. Dessa forma, a Coronavac está liberada no Brasil para crianças acima de 6 anos e tem uma contraindicação: crianças que possuem imunossupressão. A Pfizer pode ser dada em crianças acima de 5 anos, além daquelas com imunossupressão. O intervalo entre a primeira e segunda dose da Coronavac é de 14 a 28 dias. As doses da Pfizer devem ser dadas com intervalo de 3 a 8 semanas. Ambas são seguras, eficazes e excelentes para proteger todas as crianças.

Reação das vacinas: saiba como agir

Assim, tanto a vacina da Pfizer como a Coronavac podem dar um pouco de dor no local da aplicação que, em geral, melhora com uma compressa fria. Dessa forma, pode também ocorrer uma febre, em geral baixa, acompanhada de cansaço. Porém, estes sintomas não são comuns a todas as crianças e duram, em média, de 24 a 48 horas, sem comprometer suas atividades normais.

Além disso, no caso de dores mais intensas e febre, um médico pode prescrever analgésicos e antitérmicos adequados para a faixa etária da criança. Por fim, o receio da reação da vacina é algo que pode impedir os pais de vacinar os filhos. No entanto, é importante reforçar que o ganho na imunização e proteção da criança é incomparável aos efeitos leves da vacina.

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