Quando o esquecimento vira motivo de preocupação?

Bem-estar Equilíbrio
25 de Março, 2024
Quando o esquecimento vira motivo de preocupação?

Você é daqueles que precisa anotar todas as tarefas do dia na agenda para não esquecer? Ou, então, tem muita dificuldade em lembrar os nomes das pessoas que conhece? O esquecimento é um fenômeno natural do cérebro – isto é, todos nós vamos experimentá-lo um dia. Mas quando ele deve ser motivo de preocupação? Saiba mais a seguir:

Leia também: Lapso de memória: o que é, causas e quando procurar ajuda

Por que nos esquecemos das coisas?

A médica geriatra da Saúde no Lar Simone de Paula Pessoa Lima explica que o esquecimento pode acontecer por conta de diversos motivos. Por exemplo, quando uma informação não chega ao cérebro adequadamente (seja por falta de atenção, estresse, ansiedade e até insônia), quando o momento de consolidação da memória não acontece (isto é, a lembrança não foi devidamente “arquivada”) ou então quando temos algum problema em acessar as nossas memórias.

“Doenças como Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Alzheimer e depressão podem favorecer o esquecimento. E fatores como má alimentação e o uso de certos medicamentos também afetam a memória”, afirma a especialista.

No entanto, há também aquelas pessoas mais “esquecidas” do que outras por questões que não têm a ver com condições de saúde, mas sim com genética, níveis de estresse, fatores ambientais, qualidade do sono, estilo de vida…

A médica complementa, ainda, que o esquecimento está ficando mais comum na vida das pessoas – isso porque somos cada vez mais expostos a uma enxurrada de informações. “Um ambiente sobrecarregado de informações pode levar a uma atenção dispersa, o que, por sua vez, pode resultar em esquecimento.”

E com o passar do tempo, as coisas podem ficar piores. “O envelhecimento não faz esquecer, mas pode lentificar a consolidação de novas informações ou o processo de resgate da memória”, explica a médica.

Afinal, quando o esquecimento é sinal de preocupação?

“O esquecimento pode ser normal até certo ponto, como parte do processo de aprendizagem e do funcionamento saudável do cérebro. No entanto, se os esquecimentos são frequentes e interferem na rotina, segurança ou independência, ou se estão associados a alterações de humor, personalidade ou comportamento, e se pioram progressivamente, é recomendado procurar ajuda médica. Problemas de memória podem ter muitas causas, e um médico pode ajudar a determinar a origem dos esquecimentos e indicar o tratamento adequado”, finaliza Simone.

Fonte: Simone de Paula Pessoa Lima, médica geriatra da Saúde no Lar.

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