Enxaqueca crônica: como evitar a condição de Paula Fernandes?
A enxaqueca crônica é uma doença que envolve diversos sintomas nada agradáveis. Eles surgem, sobretudo, na forma de dor de cabeça de intensidade variável, muitas vezes acompanhada de náuseas e sensibilidade à luz e ao som. A condição acomete mais de 15% da população brasileira, o que significa aproximadamente 31 milhões de pessoas.
Recentemente, a cantora Paula Fernandes revelou que sofre com a condição. Segundo ela, desde o início do tratamento, houve uma melhora significativa em sua qualidade de vida. A cantora contou que a dor era tão incômoda, que ela resolver nomear seu novo álbum com a data que começou o tratamento, 11.11, sem dar detalhes sobre o mesmo.
“No dia 11 de novembro, às 11h11, foi um momento de virada da minha vida. Me trouxe saúde, me trouxe mais qualidade de vida. (…) eu estou fazendo um tratamento para enxaqueca crônica, que eu tenho. E aí nesse dia foi o dia da minha grande virada, que eu encontrei um tratamento que hoje me traz uma qualidade de vida muito melhor e eu estava num processo de composição desse projeto. Eu sabia que eu tinha que dar esse nome pra ele porque tudo mudou a partir daquele momento”, disse a artista.
Existem diversas causas para o surgimento da enxaqueca crônica. Como mudanças hormonais, má qualidade do sono, jejum prolongado e alterações bruscas no clima. Contudo, estima-se que 50% a 70% das pessoas com a condição têm seus sintomas desencadeados por conta do estresse diário.
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Diferença entre enxaqueca crônica e enxaqueca clássica
O tempo de duração e a intensidade dos sintomas é o que diferencia a enxaqueca crônica da clássica. Dessa forma, a condição enfrentada por Paula Fernandades se caracteriza por uma dor aguda em mais de um lado da cabeça do que do outro, de forma contínua, podendo durar metade de um mês ou mais. Outros sintomas incluem náuseas, fotofobia (sensibilidade à luz) ou fonofobia (sensibilidade a sons).
Por outro lado, a crise de enxaqueca clássica dura de quatro a doze horas, com variações de intensidade. O diagnóstico de enxaqueca, tanto clássica quanto crônica, é feito pelo preenchimento de critérios diagnósticos, característicos da dor.
Relação entre o estresse e a enxaqueca crônica
De acordo com especialistas, o estresse excessivo pode alterar as funções e as estruturas do cérebro. Assim, à medida que aumenta, as mudanças tendem a continuar e piorar.
Quando passamos por uma situação que nos deixa ansiosos, o nosso corpo entende aquilo como algo ameaçador. Como consequência, as glândulas suprarrenais, que estão localizadas em cima dos rins, produzem dois hormônios: o cortisol e a adrenalina.
Os dois hormônios são responsáveis por aumentar a frequência cardíaca, o que contribui para as dores de cabeça e outros sintomas da enxaqueca.
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Dicas para reduzir o estresse
Primeiramente, é essencial gerenciar ou evitar o estresse por meio de fatores que tragam bem-estar. Portanto, veja as dicas abaixo:
- Pratique exercícios físicos: Se exercitar é bom tanto para o corpo, quanto para a mente. Isso porque quando nos movimentamos, hormônios do bem-estar como a serotonina e a dopamina são ativados. Por isso, é importante realizar nem que seja uma caminhada diária de 30 minutos;
- Faça uma dieta saudável e equilibrada: A alimentação diz muito sobre a sua saúde mental. Busque ingerir mais ingredientes saudáveis como frutas frescas, vegetais e grãos inteiros;
- Medite: A meditação é um conjunto de técnicas de concentração com o objetivo de alcançar a plenitude mental e emocional. Dessa forma, você foca no presente e se livra dos estressores.
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