Entomofobia: Entenda o medo de insetos e como identificá-lo
Encontrar insetos voando em casa ou ao ar livre pode ou não incomodar. Mas, existem pessoas que tem um medo extremo e persistente ao chegar perto ou apenas ver qualquer inseto. Essa sensação é chamada de entomofobia – também como insectofobia ou insetofobia.
Em primeiro lugar, uma fobia é caracterizada pelo medo excessivo e irracional motivado por fatores que para aquela pessoa é uma ameaça. Geralmente, elas começam a se manifestar durante a infância e podem durar até a vida adulta.
Entre as milhares de fobias, existe a entomofobia, na qual o indivíduo sente uma aversão tão grande a insetos que, muitas vezes, acaba prejudicando a qualidade de vida. Isso porque quem sofre com essa condição exagera na percepção do bicho, transformando-o em mais do que realmente é. Além disso, em casos mais graves, muitos acabam evitando de sair de casa.
Causas
As causas concretas da entomofobia ainda são desconhecidas. Contudo, segundo especialistas, as razões que podem contribuir para o surgimento da condição incluem fatores ambientais. Por exemplo, pode-se desenvolver irritações na pele e acreditar que algum inseto caminhou sobre ela.
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Além disso, quem viveu situações traumáticas que envolvem insetos, principalmente na infância, também podem ter o quadro.
Como identificar a entomofobia
Os sintomas da entomofobia podem afetar tanto a saúde mental quanto física. Para identificar, veja quais são os mais comuns:
- Medo intenso ou ansiedade ao ver ou pensar em um inseto;
- Ansiedade que piora enquanto um inseto se aproxima;
- Incapacidade de controlar os medos;
- Problemas de funcionamento por causa do medo;
- Evitar ir para lugares com insetos, como parques, trilhas, florestas, entre outros;
- Ataques de pânico;
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Sensação de aperto no peito;
- Boca seca;
- Tremores;
- Choro excessivo.
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Tratamento
O melhor tratamento atual indicado pela Associação Americana de Psicologia para fobias específicas são as Terapias de Exposição – terapias cognitivo-comportamentais. Dessa forma, um psicólogo que trabalhe com essa abordagem pode fazer o tratamento, não necessitando, necessariamente, da avaliação de um médico.
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