Distimia: O que é, quais são os sintomas e tratamento
Todos temos motivos para ficar de mau humor em algum momento do dia, afinal, com a rotina que temos é impossível não se estressar. No entanto, quando esse mau humor se torna contínuo pode significar algo mais sério: a distimia. Também conhecida como distúrbio distímico, é uma forma crônica de depressão, mas com sintomas menos intensos. Trata-se de uma doença psiquiátrica que, segundo a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (ABRATA), afeta quase 11 milhões de pessoas no país.
Dessa maneira, enquanto a depressão maior pode durar de 6 meses a 2 anos, a distimia é uma doença crônica e permanece por no mínimo dois anos – às vezes começando na infância – podendo se estender pelo resto da vida. Além disso, uma pessoa com distimia acredita que a depressão faz parte de sua vida, por isso, acaba não buscando tratamento.
Assim como na depressão, não se sabe ao certo a causa do transtorno. Contudo, o distúrbio pode estar ligado a fatores ambientais, genéticos e bioquímicos.
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Sintomas
- Tristeza ou mau humor na maior parte do dia;
- Perda de prazer nas atividades que antes eram agradáveis;
- Grande mudança em peso;
- Perda ou aumento do apetite;
- Insônia ou sono excessivo;
- Inquietação;
- Fadiga ou perda de energia;
- Sentimentos de desesperança, inutilidade ou culpa excessiva;
- Problemas de concentração;
- Pensamentos recorrentes de morte ou suicídio;
Tratamento
A boa notícia é que existe tratamento para a distimia, mas o método que será utilizado depende de cada caso. A maneira mais comum é com a psicoterapia, que irá tratar o emocional do paciente, examinando os padrões de pensamentos e ajudando a resolver conflitos internos. Ademais, em casos mais graves, é necessário o uso de medicamentos que serão recomendados pelo psiquiatra.
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