Depressão endógena: o que é, sintomas e tratamento
A depressão é um dos transtornos que mais afeta as pessoas. Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 5,8% da população sofre com a doença. Entre tantos tipos, existe a depressão endógena. Assim, esse tipo de depressão é caracterizada por um estado de desânimo, tristeza, apatia e desesperança.
De acordo com Deise Moraes Saluti, psicóloga, neuropsicopedagoga e escritora, a depressão endógena tem como fator predominante fatores internos. Como por exemplo, o ambiente que o paciente vive, problemas profissionais, familiares, estresse, luto ou outros.
“A duração de um episódio depressivo pode durar até 6 meses ou mais, prejudicando significativamente seu dia-a-dia se não tratado ou administrado por medicação e terapia”, ressalta Deise.
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Sintomas
Os sintomas da depressão endógena são semelhantes ao da depressão reativa. Dessa forma, a psicóloga Deise listou os sinais mais comuns do transtorno:
- Se isolar;
- Indisposição;
- Perda de interesse nas atividades;
- Apatia;
- Desesperança
- Ansiedade;
- Mudanças de humor;
- Inquietação;
- Irritabilidade;
- Falta de concentração.
Diferenças entre depressão endógena e depressão reativa
Apesar de semelhantes, existem diferenças entre os dois tipos de depressão.
“A depressão endógena nos causa sentimentos de angústia e infelicidade, muitas vezes influenciado por causas até imperceptíveis aos olhos. Por outro lado, a depressão reativa é um estado provocado pelo nosso meio, um problema de relacionamento, uma tristeza por uma saudade, um sentimento de impotência, uma mágoa por ter que se mostrar forte o tempo todo, etc”, explica a psicóloga.
Tratamento
Antes de mais nada, é importante estar atento às diferenças entre tristeza e depressão. Segundo Deise Moraes, a tristeza é diferente da depressão, pois a tristeza é um estado momentâneo, enquanto a depressão é a sensação de ser triste o tempo todo.
Assim, se esses sentimentos atrapalharem a rotina como um todo, o ideal é procurar um psicólogo ou psiquiatra. “Quando notarmos uma necessidade de isolamento, um quadro depressivo intenso, uma rejeição das coisas ou das pessoas que costumamos ter por perto, esse é o momento de buscar ajuda”, afirma a especialista.
Por fim, na maioria dos casos de depressão, o tratamento ocorre por meio da administração de medicamentos receitados por médicos psiquiatras juntamente a um tratamento adequado de psicoterapia de linha analítica e comportamental.
Fonte: Deise Moraes Saluti, psicóloga, neuropsicopedagoga e escritora.