Comprimido, cápsula ou drágea: o que são e quando usar cada um
Na hora de tomar um medicamento, você já deve ter visto na receita médica indicações como “tomar uma cápsula ao dia”. Mas você sabe a diferença entre cápsula, drágea e comprimido? À primeira vista, todos esses formatos podem parecer absolutamente iguais. Mas existem diferenças que você deve entender para não confundir.
Diferenças entre comprimido, cápsula e drágea
De acordo com o Dr. Tasso Carvalho, nutrólogo e mestre em Ciências da Saúde, o comprimido é uma forma farmacêutica sólida, feito através de compressão. “Podem ter vários formatos e tamanhos”, explica
A cápsula, por sua vez, também é uma forma farmacêutica sólida. Porém, com a substância (os princípios ativos do medicamento) dentro de um invólucro que pode ser de gelatina, tapioca ou clorofila, na maioria das vezes.
Por fim, as drágeas também são sólidas, mas com um núcleo de comprimido que passa por um processo de revestimento com açúcar e corantes. “A esse processo, damos o nome de ‘drageamento'”, ressalta o médico.
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Quando utilizar cada um?
Segundo o Dr. Tasso, os comprimidos são indicados para ativos com baixo peso molecular não muito potentes, tendo em vista que a absorção é muito rápida – pense em um medicamento para dor de cabeça ou febre, por exemplo. A ação desses comprimidos é, às vezes, quase imediata.
As drágeas também entram aqui, já que são bastante semelhantes aos comprimidos quando se fala na ação no organismo.
“Já as cápsulas são para ser deglutidas, e se abrem no estômago ou intestino”, diz. “Eles são indicados quando se busca que o medicamento prescrito tenha maior biodisponibilidade.”
Dessa maneira, por biodisponibilidade é necessário entender que esse medicamento é melhor distribuído na corrente sanguínea. Assim, isso torna os medicamentos em cápsula mais eficazes do que os comprimidos.
Fonte: Dr. Tasso Carvalho, nutrólogo e mestre em Ciências da Saúde.