Clínico Geral ou especialista: entenda o que buscar primeiro

Quando surgem alguns sintomas, é comum surgir a dúvida sobre qual médico visitar: Clínico Geral ou um especialista? Se você não lida com questões contínuas, como um quadro de diabetes, por exemplo pode ser difícil entender. Continue lendo para saber mais.

Qual a função do Clínico Geral?

A Medicina é uma profissão complexa, mas um ponto importante de se entender sobre ela é: todo médico está apto a atender pacientes quando termina a faculdade de medicina – nesse momento, ele é considerado um profissional generalista. 

Porém, antes de começar a atender, ele precisa fazer um registro no Conselho Regional de Medicina da sua cidade. Com o CRM em mãos, ele é considerado um Clínico Geral, ou seja, um profissional médico de conhecimento abrangente que pode atender pacientes pelos mais variados motivos. 

Dessa forma, caso ele decida se especializar em uma área (por exemplo, dermatologia), esse médico continua a estudar, fazendo uma residência médica (algo como a pós-graduação em Medicina), e recebe uma certificação de especialista. 

Um médico generalista também pode escolher se tornar um especialista em Clínica Geral, mantendo o seu atendimento mais abrangente, mas sob o título de especialista nessa área. 

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Diferenças entre as especialidades

A diferença entre um Clínico Geral e um especialista (como um ortopedista) é a forma de atendimento. O clínico geral costuma atender pacientes que ainda não sabem qual especialista procurar para as suas questões – por isso, ele costuma ser um profissional centrado no atendimento primário. 

Portanto, a função de um Clínico Geral é realizar o primeiro atendimento do paciente, analisando seus sintomas, dores e questões que o levaram até o consultório médico. Além disso, se necessário, encaminhá-lo para um especialista. 

É por isso que vale a pena consultar um médico generalista quando você apresenta sintomas bastante abrangentes e não tem ideia da causa. Por exemplo, febre e enjoos são sintomas muito comuns, que podem ser um sinal tanto de infecções virais quanto de questões neurológicas. 

Nesse caso, ele fará esse primeiro atendimento, analisando o quadro e já podendo prescrever tratamentos. Mas quando necessário, pode encaminhar o paciente para o especialista adequado.

Ao mesmo tempo, o clínico geral também pode fazer um acompanhamento completo. Pense em pacientes com hipertensão ou diabetes, por exemplo, que podem contar com o suporte de um clínico geral para a manutenção dessas condições. 

Além de ser o médico que podemos procurar quando queremos fazer um check-up, com exames de rotina detalhados, e fazer o encaminhamento adequado em caso de anormalidades nos resultados. 

Quando procurar um Clínico Geral

Deu para entender que o clínico geral fará um atendimento primário – algo como uma “triagem” médica. Assim, irá analisar você e os seus sintomas antes de encaminhá-lo para um especialista. Por isso, tenha em mente que vale a pena procurar um clínico geral para: 

1.Fazer um check up: com exames de rotina e análise mais abrangente e geral da sua saúde;

2.Analisar alergias: principalmente as que apareceram “de repente”. Isso porque quadros agudos podem ter causas diferentes (como alimentares), que não só questões de pele;

3.Examinar sintomas: qualquer sintoma “novo”, como uma febre, enjoos, tonturas, etc., devem ser examinadas por um clínico geral, ainda mais se for inespecífico.

E quando devo procurar um especialista? 

A resposta é simples: quando você tem certeza que a origem do problema é conhecida, mesmo que de forma superficial. Um paciente que sente dores de estômago sempre que toma café já suspeita que tem um problema gastrointestinal, por isso, procurar um gastroenterologista (um especialista no trato digestivo) é o ideal. 

Ainda assim, vale a pena buscar um clínico geral para uma primeira avaliação e, a partir daí, buscar o especialista indicado. Esses profissionais mais direcionados também costumam ser procurados de forma preventiva em alguns casos (como o cardiologista, para a análise da saúde do coração) e em emergências médicas (como o ortopedista que atende um paciente que sofreu um acidente).