Aumentam os casos de VSR em crianças, aponta FioCruz
No último boletim InfoGripe divulgado nesta semana, a Fundação Oswaldo Cruz aponta que o vírus sincicial respiratório (VSR) foi responsável por 59% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças de 0 a 4 anos de idade nas últimas quatro semanas. Os casos de VSR em crianças representam uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões. Se não for tratado, pode evoluir para casos de bronquiolite. Continue lendo e entenda.
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Casos de VSR em crianças
O vírus sincicial respiratório (VSR) é um microrganismo responsável por causar infecção das vias respiratórias. A Sociedade Brasileira de Pediatria explica que a transmissão do vírus ocorre através do contato direto com secreções respiratórias de pacientes infectados ou por meio de objetos contaminados. Assim, o vírus invade o organismo por meio das mucosas dos olhos, bocas ou nariz.
O vírus costuma estar mais presente em estações de outono e inverno, e apesar de fora de época, está circulando fora de temporada majoritariamente em São Paulo e Distrito Federal, em crianças de 0 a 4 anos, provocando um aumento da procura de atendimento em hospitais. Além disso, a FioCruz também identificou o aumento da presença do vírus em regiões como Espírito Santo, Minas Gerais e Roraima.
No entanto, a Covid-19 continua sendo a principal causa de síndrome respiratória aguda grave. Dessa forma, a vacinação ainda continua sendo a melhor alternativa para evitar complicações.
Principais sintomas de VSR
Inicialmente, o vírus é facilmente confundido com gripe simples. Porém, o vírus sincicial exige atenção dos pais, essencialmente em crianças até dois anos de idade, já que pode levar a complicações de saúde e internações.
Dessa forma, os principais sinais da presença do vírus são:
- Coriza;
- Congestão nasal;
- Tosse;
- Febre.
Como prevenir do Vírus sincicial respiratório (VSR)?
Até o momento, não existe vacinação específica para evitar o vírus. No entanto, especialistas em infectologia apontam que lavar as mãos com frequência é uma das principais ações contra o vírus sincicial, essencialmente antes de tocar na criança.
Por fim, deve-se evitar aglomerações, contato com outros adultos e crianças resfriados e estimular o aleitamento materno, já que ele tem anticorpos valiosos até os seis meses de idade, pelo menos.