Câncer de lábios: o que é, causas e formas de se prevenir
Apesar de ser menos conhecido, o câncer de lábios não é incomum, principalmente após os 40 anos de idade. De acordo com a Skin Care Foundation, uma em cada cinco pessoas desenvolverá câncer de pele durante a vida, incluindo os lábios.
Sintomas e causas
O câncer de lábios surge por conta da exposição excessiva aos raios UV e pode causar sintomas e complicações como sangramentos na gengiva, nódulos, feridas labiais e descamação na boca.
Além disso, outros fatores que podem influenciar o surgimento do câncer labial são o tabagismo e o alcoolismo. De acordo com um estudo do National Cancer Institute, nos Estados Unidos, os fumantes têm cerca de 10 vezes mais chances de desenvolver cânceres bucais que os não fumantes.
O vírus HPV, conhecido por ser um precursor do câncer de colo de útero nas mulheres, também é um fator de desenvolvimento do câncer nos lábios.
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Como se prevenir contra o câncer de lábios?
Existem alguns cuidados básicos que podem ajudar na prevenção do câncer labial. Segundo um estudo do CPAH – Centro de Pesquisas e Análises Heráclito, o uso de cosméticos com proteção solar específicos para os lábios é o primeiro – e mais importante – ponto.
Reduzir o consumo de álcool e o cigarro também são importantes, assim como usar preservativos durante o sexo oral.
Evitar a exposição solar entre os horários de pico (das 10h às 16h) também é importante. Se necessário, use chapéus e bonés para proteger ainda mais o rosto dos raios solares.
As pessoas de pele branca precisam tomar cuidados redobrados. Isso porque a incidência do câncer de lábios é maior nessa população pela menor quantidade de melanina pele – esse elemento faz parte da barreira protetora contra a ação dos raios UV.
Autoexame e diagnóstico precoce
Os cuidados preventivos, por si só, já fazem toda a diferença. Contudo, é importante somar o autoexame a esses esforços. Ele ajuda a identificar o câncer no início e aumentar as chances de sucesso nos tratamentos. Quando descoberto precocemente (isto é, nos primeiros 5 anos), o paciente tem até 80% de chances de cura.
A melhor forma de fazer o autoexame é através do toque, identificando caroços e visualizando alterações nos dentes, gengiva, céu da boca, língua, lábios e bochechas. Ao identificar qualquer mudança, o ideal é consultar um profissional para realizar o diagnóstico preciso.