Calendário Nacional de Vacinação incluirá imunizante contra Covid
O Ministério da Saúde anunciou na terça-feira que, a partir de 2024, as vacinas contra a Covid-19 vão fazer parte do Calendário Nacional de Vacinação. Isso significa que a imunização contra a doença deverá compor a rotina de imunização de crianças e de grupos de risco, isto é, pessoas mais suscetíveis a desenvolverem as formas graves da doença.
Desde maio deste ano, a Organização Mundial da Saúde retirou o status de Emergência de Saúde Pública sobre a pandemia de Covid-19. No entanto, não são raras as notícias de novos casos. O último Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por exemplo, apontou um avanço das infecções de covid-19 na população adulta. Sobretudo nos estados de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. No Brasil, a doença matou mais de 700 mil pessoas.
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Calendário nacional de vacinação: como será em 2024?
A partir do ano que vem, a vacina contra a Covid-19 incluirá crianças de seis meses a menores de cinco anos e grupos vulneráveis, como idosos, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades. Também estarão no grupo prioritário para imunização contra a doença gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua.
“Há um conjunto de doenças definidas dessa forma, como o sarampo, a coqueluche e a influenza, e a covid-19 também passou a integrar o Departamento do Programa Nacional de Imunizações. A covid-19 é uma doença de constante monitoramento, requer atenção e por isso temos fortalecido as ações de prevenção por meio do Movimento Nacional da Vacinação”, explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.
Vacina monovalente e bivalente: qual é a diferença?
As vacinas utilizadas desde 2021 são chamadas de monovalentes. O nome indica que elas foram feitas com apenas uma versão do coronavírus, identificada ainda no final de 2019. No entanto, como o Sars-CoV-2 evoluiu com o passar dos anos, as vacinas bivalentes têm como base duas versões do vírus. Isto é, metade com a mesma das doses anteriores, e a outra metade com material da Ômicron. Os dois tipos de vacina são seguros e eficazes contra as formas mais graves da Covid-19. Além disso, ambas farão parte do Calendário Anual de Vacinação de 2024.
Referência: Ministério da Saúde.