Blue zones: segredos das populações que vivem 100 anos ou mais

Saúde
05 de Setembro, 2023
Blue zones: segredos das populações que vivem 100 anos ou mais

Recentemente, a Netflix lançou um documentário com quatro episódios sobre uma questão importante para o futuro de todas as gerações: o que fazer para viver mais e chegar à velhice com saúde, autonomia e vitalidade? Chamado “Como viver até os 100: Os segredos das Zonas Azuis”, a série mostra a realidade de alguns povoados que possuem indivíduos com 100 anos ou mais. Essas áreas, conhecidas como Blue Zones, têm em comum certas características que favorecem a longevidade das pessoas.

Além disso, reúnem habitantes com menos riscos de doenças cardiovasculares e metabólicas. A seguir, confira os principais hábitos e princípios que podem aumentar a expectativa de vida.

Veja também: Os melhores exercícios para a longevidade

Alimentação, a chave número 1 das Blue Zones

Se você consome conteúdos sobre saúde ou vai ao médico vez ou outra, certamente já sabe que a alimentação saudável é o pilar principal para vivermos mais e melhor. É exatamente isso que todas as regiões azuis do documentário compartilham: uma dieta com o mínimo ou nada de alimentos processados e industrializados, com ingredientes que a natureza local oferece.

Por exemplo, a população de Okinawa, no Japão, tem a batata-doce roxa como alimento em praticamente todas as refeições. Outro item presente na culinária japonesa é o tofu, um “queijo” à base de soja, rico em proteínas e com poucas calorias. Já em uma comunidade na Costa Rica, o prato que domina o cardápio são as tortillas de milho, cujo grão é plantado pelos próprios habitantes, além de tubérculos e feijões.

Mas, você deve estar se perguntando: preciso cultivar meu próprio alimento para ser saudável? A resposta é não, visto que vivemos em um ambiente que não colabora para esse cenário, não é mesmo? Logo, a lição que podemos tirar do documentário é fazer escolhas mais saudáveis no dia a dia.

Então, ao invés de comer fast-food ou comida congelada, opte por pratos mais nutritivos. A famosa dupla arroz e feijão é imbatível na combinação de aminoácidos essenciais para o bom funcionamento do organismo. Adicionar mais legumes, carnes magras, grãos e frutas na rotina também fará toda a diferença.

O conselho de especialistas em saúde e nutrição é variar os alimentos para garantir a nutrição completa. Então, quanto mais colorido for seu prato, melhor.

Propósito de vida

Em todas as regiões, independentemente do contexto social e econômico, a comunidade mostrou que o propósito de vida é um combustível potente para a longevidade. Em Loma Linda, nos Estados Unidos, a comunidade tem um forte senso de partilha, e valoriza o trabalho voluntário para fortalecer a bússola da vida.

Na Costa Rica, os habitantes chamam esse propósito de “Plan de vida”. Ou seja, não importa onde você nasceu ou o lugar onde vive. Se você sabe o que motiva sua existência, terá mais razões para acordar todos os dias e viver o momento presente.

Tempo de qualidade com as pessoas que você ama

No mundo onde vivemos, é cada vez mais difícil ter tempo para ver os amigos e curtir com a família. Nessas Blue Zones, o ritmo de vida é diferente das cidades grandes. Os laços familiares são levados a sério e perpetuam entre as gerações.

Logo, os idosos não passam o restante de seus anos em casas de repouso. Ao contrário: a estrutura familiar desses indivíduos permite que os integrantes da família os acolham. Tal gesto evita a solidão e o sentimento de abandono nessa fase da vida.

Outro ponto interessante é que os Blue Zones sempre criam oportunidades para encontrar pessoas queridas, seja em uma festa, uma prática esportiva em grupo ou em um chá da tarde. Portanto, qualquer momento que estimule interações sociais promove o bem-estar e a sensação de pertencer a um grupo — um aspecto vital para a nossa existência.

Atividade física não é esforço para os Blue Zones

Enquanto muitos de nós fazemos uma força-tarefa para encaixar uma horinha de exercício físico na agenda, os Blue Zones se movimentam o dia todo. Quando chega a idade de se “aposentar”, essas pessoas cultivam hortas, caminham ao invés de dirigir e carregam pesos sem dificuldade.

O ambiente onde vivem obviamente encoraja o movimento, já que dependem pouco da mobilidade de veículos e precisam se deslocar por conta própria. Em zonas mais rurais, como na Costa Rica, o trabalho braçal pesado é uma prática comum.

Afinal, a população enxerga essa parte da rotina como algo que tem que ser feito, não importa a idade.

Para a nossa realidade, a dica é se mexer mais em pequenas tarefas do nosso dia. Levantar-se mais para esticar as pernas, trocar o elevador pelas escadas e caminhar na hora do almoço são exemplos para colocar mais exercícios na rotina.

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Sobre o autor

Amanda Preto
Jornalista especializada em saúde, bem-estar, movimento e professora de yoga há 10 anos.

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