Beijar alguém com barba é perigoso para sua pele? Veja se há riscos
Para quem já usa o TikTok, sabe que a rede social é um celeiro de tendências que vão além das dancinhas. Muitos hábitos, experiências pessoais e dicas repercutem na internet e engajam milhões de usuários. No entanto, boa parte delas são de cunho duvidoso, como a trend de pessoas que tomam sol nas genitais para “ter mais energia”. Outra mais recente, porém informativa, também despertou a atenção do público. Uma dermatologista compartilhou que beijar alguém com barba é perigoso em algumas situações. No vídeo, que já acumula quase 2 mil comentários, a profissional Cristina Salaro mostra uma mulher com erupções cutâneas na pele e explica os possíveis riscos de beijar uma pessoa com barba.
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Afinal, beijar alguém com barba é perigoso para a pele ou não?
De fato, é possível contrair uma infecção cutânea dessa forma, mas é raro. Segundo a dermatologista, se a barba estiver contaminada com bactérias nocivas, como os estafilococos e estreptococos, o indivíduo pode adquirir impetigo. Contudo, para ser pego por esse tipo de problema, a pele precisa estar sensibilizada, com algum tipo de corte ou lesão que facilite a entrada dos micro-organismos na região.
O que é impetigo?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o impetigo é uma infecção bacteriana superficial da pele bastante comum. É altamente contagiosa, mais predominante na face ou extremidades da pele. A princípio, as crianças são mais vulneráveis, mas adultos também podem desenvolver a lesão. Exemplo disso é o próprio contato com a barba que pode carregar as bactérias. Assim, a infecção após um pequeno trauma da pele, que pode ser uma picada de insetos ou alergias prévias, como a dermatite atópica.
Como resultado, formam-se crostas na pele, chamadas milicérias, porque têm coloração parecida com a do mel. Por vezes, podem surgir bolhas que se rompem (impetigo bolhoso). Como sintomas, a pessoa, pode sentir coceira e dor local.
O tratamento envolve limpeza das feridas com água e sabão e remoção das crostas. Para infecções mais localizadas, cremes ou pomadas de antibióticos topicamente são utilizados e, em casos mais intensos e difusos, antibióticos orais.