Abdominal curto ou completo: qual é melhor?
Quando o assunto é ter uma barriga livre de gorduras e o famoso “tanquinho”, a primeira coisa que vem em mente são os abdominais. Existem diversos tipos que trabalham diferentes músculos do abdômen. Mas pode surgir a dúvida sobre qual priorizar: abdominal curto ou completo?
Basicamente, depende do seu objetivo. De acordo com Bianca Pichirilli, educadora física da Vitat, se o foco é melhorar a parte superior do abdômen, o curto é mais recomendado – de preferência, utilizando carga nas mãos.
Por outro lado, para quem deseja aumentar a resistência muscular, ou fortalecer a musculatura total do abdômen, a especialista indica o abdominal completo. Mas lembre-se de sempre ter o acompanhamento de um profissional da área para indicar os melhores exercícios para atingir o seu objetivo e evitar lesões.
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Abdominal curto ou completo ajuda a perder barriga?
Um dos mitos fitness mais comuns é acreditar que o abdômen é responsável por eliminar gordura da barriga. Mas para Bianca, nenhum exercício é capaz de eliminar gordura localizada.
Para perder a gordura da barriga – e de qualquer região – é necessário investir em uma dieta saudável combinada com treino de força e cardio.
“Incluir o abdominal no treino com objetivo de reduzir medidas na região é uma cilada. Pois esse tipo de exercício é útil apenas para fortalecer a parede abdominal. Assim, um dos fatores que faz com que a barriga apareça é a falta de força da musculatura abdominal, que faz com que o abdômen e todas as vísceras fiquem mais protusas (deslocadas para frente). Ou seja, esse exercício não faz perder barriga, apenas a coloca na posição correta”, explica a especialista.
Ainda segundo Bianca, a parede abdominal pode ser dividida em três partes: superior, inferior e oblíquo. “Abominais que tiramos os ombros do chão, ativam a parte superior do abdômen. Por exemplo, abdominal reto, ou remador. Já os exercícios que tiramos as pernas e quadril do chão ativam a parte inferior do abdômen, por exemplo o abdominal infra ou o canivete.”
Fonte: Bianca Pichirilli, educadora física da Vitat.