Vacinação da monkeypox: campanha para grupos prioritários começa hoje
Depois de assustar diversos países, incluindo o Brasil, os casos de infecção por monkeypox estão sob controle. No auge do número de casos, o país chegou ao terceiro lugar entre as nações com mais infectados, chegando a 10 mil pessoas e 15 mortos. Agora, com o cenário sob controle, o Ministério da Saúde finalmente anunciou a vacinação da monkeypox.
Na fase de declínio da crise sanitária, em outubro de 2022, o Brasil recebeu imunizantes para aplicar em grupos prioritários, com mais chances de contrair a doença. Mas, a campanha não foi para a frente e ainda restam 50 mil doses da vacina, a qual a Anvisa deu prazo para uso até agosto deste ano.
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Vacinação da monkeypox: campanha começa hoje (13)
Apesar dos contratempos em relação ao cronograma, a vacinação da monkeypox começará hoje e se destinará a alguns grupos específicos. Para facilitar a dinâmica, o Ministério da Saúde dividiu o grupo em duas categorias: pré e pós-exposição.
O primeiro inclui indivíduos imunossuprimidos, sobretudo aqueles que convivem com a AIDS. Nessa camada, homens cisgêneros, travestis e mulheres trans a partir de 18 anos podem receber o imunizante. Além disso, os profissionais de saúde que possuem contato direto com os vírus da família da monkeypox se enquadram no grupo de pré-exposição.
Por sua vez, a pós-exposição representa pessoas que interagiram com indivíduos com suspeita da doença ou sabidamente infectadas. Sobretudo por meio de relações íntimas, por conta da maior exposição a fluidos e secreções corporais (saliva e suor, por exemplo).
Como será o esquema de imunização?
Para garantir a proteção, o público-alvo deverá receber duas doses do imunizante, cujo intervalo precisa ser de quatro semanas.
Apesar da redução de ocorrências ao redor do mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) segue com o decreto do estado de emergência internacional. Ou seja, a monkeypox ainda é um risco, principalmente entre os mais suscetíveis ao quadro.
No ápice da crise, o Brasil registrou a infecção em bebês, crianças e gestantes, com sintomas de febre, erupções na pele e indisposição. Além disso, a ciência continua observando as possíveis sequelas da enfermidade, que pode até provocar inflamações no sistema cardiovascular.
Caso você apresente algum dos sintomas acima, é importante buscar ajudar em qualquer unidade de saúde para os devidos cuidados. Embora a maioria dos quadros seja amena, não existe um tratamento específico para a doença. Em outras palavras, apenas cuidados de suporte para amenizar os desconfortos, além do isolamento.