Uso de máscaras em ambientes fechados está liberado em SP
Como já havia prometido, o governador de São Paulo João Dória (PSDB) anunciou nesta quinta-feira (17) um decreto que desobriga o uso de máscaras em ambientes fechados em todo o estado. No entanto, o uso segue obrigatório, por enquanto, em unidades de saúde, hospitais e transporte público, como ônibus, trens e metrô.
“Finalmente sem máscaras! Acabo de assinar decreto que libera imediatamente o uso de máscaras em locais fechados em SP. O avanço da vacinação e a queda nas internações e óbitos permitem esta medida. Momento tão esperado depois de dois anos desafiadores. Estou muito feliz!”, afirmou Dória em publicação no Twitter.
O uso obrigatório de máscara de proteção contra o coronavírus começou no dia 4 de maio de 2020, apenas nos transportes públicos. Três dias depois, no dia 7 de maio, passou a ser obrigatório em todo o estado nas ruas, locais públicos, estabelecimentos, repartições públicas estaduais e no transporte por aplicativo.
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Uso de máscaras em ambientes abertos já estava liberado
Em ambientes abertos, o uso do item de proteção já não era mais necessário desde o último dia 9. O anúncio ocorreu apenas um dia após o Rio de Janeiro ser a primeira capital brasileira a flexibilizar o uso de máscaras em ambos os locais. Em seguida, Natal e Rio Branco também suspenderam o uso em todos os ambientes e, no dia 10 de março, o Distrito Federal adotou a mesma posição. Outras cidades, como Belo Horizonte e Florianópolis, por exemplo, estão liberando o uso de máscaras apenas em locais abertos.
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Outros locais onde o uso das máscaras estão liberados
Entidades de bares, restaurantes, shoppings, supermercados e escolas particulares paulistas afirmam que vão seguir a medida anunciada pelo governador João Doria (PSDB), nesta quinta-feira (17), de flexibilizar o uso de máscaras em ambientes fechados no estado de São Paulo. A Igreja Católica, entretanto, ainda deve recomendar o uso do item.
Mesmo com flexibilização, medidas devem ser mantidas
Embora as máscaras já tenham sido liberadas, especialistas recomendam que o equipamento de proteção individual continue a ser usado por profissionais de saúde e em escolas. O uso também deve ser mantido por pessoas imunossuprimidas, com comorbidades de alto risco, não vacinadas e com sintomas de síndrome gripal.
Além disso, um estudo feito pela Vigilância Sanitária da cidade de São Paulo, por exemplo, recomenda seguir com as medidas não farmacológicas de precaução. Dessa forma, deve-se manter a higiene das mãos e evitar aglomerações, bem como manter a vacinação de dose de reforço da população adulta.