Transplante de medula óssea: Fabiana Justus encontra doador
Fabiana Justus compartilhou nesta quarta-feira (27) que realizou um transplante de medula óssea. A influenciadora está em tratamento contra a leucemia mieloide aguda e compartilha as etapas do tratamento em suas redes sociais. A filha de Roberto Justus, agradeceu a doação anônima que lhe ofereceu a sua “segunda chance”.
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Afinal, o que é o transplante?
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como as leucemias e os linfomas, por exemplo. Nesse sentido, o procedimento consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma medula saudável.
Dessa forma, o transplante pode ser autogênico, isto é, quando a medula vem do próprio paciente. No transplante alogênico a medula vem de um doador. Além disso, o transplante também pode ocorrer a partir de células precursoras de medula óssea, obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.
Transplante de medula: detalhes sobre o procedimento
Primeiramente, o processo inicia com testes específicos de compatibilidade. Assim, médicos analisam amostras do sangue do receptor e do doador, buscando a melhor compatibilidade possível. Assim, aumentam-se as chances de evitar processos de rejeição da medula pelo receptor, bem como outras complicações como a agressão de células do doador contra órgãos do receptor.
A partir disto, o doador passa por um procedimento cirúrgico, sob anestesia, e tem duração de aproximadamente duas horas. O paciente recebe múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia. Além disso, aspira-se a medula, lembrando que o procedimento não causa qualquer comprometimento à saúde.
Para receber o transplante, o paciente é submetido a um tratamento que ataca as células doentes e destrói a própria medula. Então, ele recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Uma vez na corrente sanguínea, as células da nova medula circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem.
Referência: Instituto Nacional do Câncer (INCA).