Text neck: Conheça a Síndrome do Pescoço de Texto
De fato, o celular faz parte de quase todas as pessoas ao redor do mundo. Dessa forma, é uma ferramenta de trabalho, estudos e de comunicação. No entanto, o uso excessivo pode trazer diversas consequências para a nossa saúde, como a síndrome Text Neck.
Sendo assim, o Text Neck – também conhecido como síndrome do pescoço de texto – é uma lesão que causa dores na região da coluna cervical.
Dessa maneira, a doença surge quando uma pessoa mantém o pescoço curvado por longos períodos de tempo. Seja mexendo no celular, no computador ou até mesmo assistindo televisão.
Assim, não tem muito segredo. Pois, quanto mais a nossa cabeça fica curvada, mais peso há sobre a coluna cervical. “Isso pode ocasionar mudanças na coluna cervical, sobrecarregar ligamentos, tendões, músculos, vértebras, alterar a curvatura normal da coluna e provocar dores” explica a Dra. Natasha Vogel, ortopedista pediátrica do HSPM-SP da USP.
“O text neck é um problema de saúde pública para a sociedade moderna”, conta a médica. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, as dores cervicais e musculoesqueléticas estão entre as patologias mais comuns.
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Sintomas
Pode ser difícil detectar o Text Neck. Contudo, é necessário perceber os sinais o quanto antes para evitar possíveis complicações. Veja os principais sintomas:
- Dor na região cervical;
- Dor nos ombros e nas costas;
- Tensão na região do músculo trapézio;
- Mudanças na postura;
- Dificuldade para movimentar o pescoço;
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Além disso, as pessoas também podem experimentar os seguintes sintomas:
- Cansaço nos olhos;
- Irritabilidade;
- Estresse e ansiedade;
- Sedentarismo;
- Dores de cabeça.
Dicas para evitar o Text Neck
A especialista mostrou algumas dicas de como evitar a síndrome do Text Neck. Portanto, veja a seguir:
- Evitar uma má postura;
- Não ficar muito tempo no celular ou computador;
- Praticar atividade física regularmente;
- Fazer intervalos regulares entre os períodos de exposição;
- Posicionar o dispositivo em frente ao rosto, mas sem colocar o peso na cabeça, pescoço e membros superiores.
Fonte: Dra. Natasha Vogel, ortopedista pediátrica do HSPM-SP da USP.