Tentativa de engravidar: o que pode ajudar no processo?
Muitas mulheres têm o sonho de se tornarem mães. No entanto, para muitas delas, nem sempre é um processo fácil. As chamadas “tentantes” são aquelas que estão tentando engravidar, seja por meio de tratamento para fertilidade ou de maneira espontânea. Saiba mais sobre esse processo e quais ferramentas podem ajudar quem está tentando gestar um bebê.
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Entendendo o período fértil
O primeiro passo para quem deseja engravidar é entender o ciclo menstrual para identificar o período de ovulação, que é o momento mais fértil do ciclo. O ciclo menstrual começa no primeiro dia da menstruação e dura em média de 28 a 32 dias. Já o período fértil ocorre cerca de 14 dias antes do início da próxima menstruação. Isso significa que, se uma mulher tem um ciclo menstrual regular de 28 dias, a ovulação ocorrerá no 14º dia do ciclo.
Teste de ovulação
No entanto, essa data pode variar. Uma ferramenta que pode facilitar é o teste de ovulação Clearblue Digital. Ele ajuda a aumentar as chances de engravidar naturalmente, já que identifica os dois dias mais férteis em cada ciclo. Para isso, o teste mede as alterações no nível do principal hormônio da fertilidade – o hormônio luteinizante (luteinising horrmone – LH). É considerado um método mais preciso do que apenas confiar no calendário, por exemplo. Além disso, proporciona resultados claros em uma janela digital. Sua precisão é superior a 99%.
Exames para avaliar a saúde reprodutiva
Além do teste de ovulação, existem vários exames que podem ser recomendados para casais que desejam engravidar. Eles podem variar de acordo com a história clínica do casal e de fatores de risco específicos. Alguns dos exames que podem ser realizados para avaliar a saúde reprodutiva, são eles:
- Exame ginecológico e preventivo: Um exame físico ginecológico é realizado para avaliar a saúde do sistema reprodutivo feminino e descartar lesões pré-cancerígenas de colo do útero
- Testes de fertilidade masculina: Os testes de fertilidade masculina incluem a análise do sêmen, que avalia a quantidade, qualidade e motilidade dos espermatozoides.
- Ultrassonografia pélvica: Uma ultrassonografia pélvica pode ajudar a detectar problemas como cistos ovarianos, miomas uterinos e outros problemas que possam afetar a fertilidade.
- Hormônios reprodutivos: O médico pode solicitar exames de sangue para medir os níveis de hormônios reprodutivos, como estradiol, progesterona, FSH e LH, para avaliar a função ovariana e a saúde reprodutiva.
- Testes de ISTs: incluindo clamídia, gonorreia, HIV e sífilis, pois essas infecções podem afetar a fertilidade. Além disso, tais testes são importantes para todas as gestantes, porque a presença de uma IST pode afetar negativamente a gravidez, o feto e o recém-nascido.
- Avaliação da tireoide: os hormônios liberados pela tireoide podem afetar os ovários. Portanto, é importante avaliar possíveis anormalidades.
Mudanças no estilo de vida
Por fim, para aumentar as chances de engravidar, o casal também deve adotar hábitos saudáveis, como incluir atividades físicas na rotina, evitar o consumo de álcool, tabaco e manter o controle de doenças crônicas. Além disso, reduzir o estresse é extremamente importante para quem deseja gerar um filho, já que ele pode afetar negativamente a fertilidade.
Referências:
- Sociedade Brasileira de Genética Médica e Genômica (SBGM)
- Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia)
- Associação Brasileira de Reprodução Assistida