Síndrome de Ativação de Mastócitos faz jovem comer apenas 9 alimentos
Já pensou em comer apenas nove alimentos pelo resto da vida? Essa é a realidade de Jenna Gestetner, de 20 anos, que possui uma condição rara, chamada de síndrome de Ativação de Mastócitos (MCAS).
Assim, os primeiros sintomas surgiram quando Jenna ainda era criança. A estadunidense sentia inchaço, cólicas intensas e náuseas após comer alguns alimentos. Até que em 2021, após uma série de exames e consultas, ela obteve o diagnóstico correto.
Ao longo dos anos, Jenna precisou eliminar diversos alimentos da sua dieta para evitar o mal estar. Atualmente, ela só pode comer abobrinha, feijão verde, mahi mahi, peru, pepino, azeite, limão, sal e suplementos de glicose.
De acordo com Jenna, seu objetivo é alertar outras pessoas sobre a síndrome, por isso, ela compartilha sua jornada de saúde em suas redes sociais. “Aqueles que têm esses desafios ainda podem levar uma vida normal – há apenas coisas extras que eles precisam considerar ao viajar ou até mesmo sair de casa”, disse.
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O que é Síndrome de Ativação dos Mastócitos?
A síndrome de ativação dos mastócitos é uma doença rara que faz com que os mastócitos sejam liberados de forma exagerada. Sendo assim, essas células são responsáveis por combater infecções e proteger o organismo de reações alérgicas.
Dessa forma, surgem sinais de alergia que afetam a pele e o sistema gastrointestinal, cardiovascular e respiratório. Os sintomas variam entre cada pessoa, mas os principais incluem:
- Pele: urticária, coceira e vermelhidão;
- Coração: batimentos cardíacos acelerados, pressão baixa e desmaio;
- Pulmão: dificuldade para respirar;
- Trato gastrointestinal: náusea, vômito, diarreia, inchaço e cólicas abdominais.
Tratamento
Apesar de não ter cura, a Síndrome de Ativação de Mastócitos possui tratamento. Geralmente, após o diagnóstico, os médicos indicam o uso de anti-histamínicos e analgésicos para aliviar os sintomas de imediato. Mas é importante ter o acompanhamento com especialistas para identificar a causa da alergia.
Referência: WebMD