Saúde mental no Brasil: preocupação mais que dobrou entre as pessoas
O Global Health Service Monitor, levantamento feito em mais de 34 países pelo Instituto Ipsos, revelou um dado importante sobre a saúde mental no Brasil. Quase metade da população encara a saúde mental como um problema de saúde que merece atenção. Em 2018, apenas 18% dos brasileiros se preocupavam com esse pilar da saúde, percepção que saltou durante a pandemia. Sobretudo em 2020 para 2021, de 27% para 40%.
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Preocupação com saúde mental no Brasil está acima da média global
De acordo com a pesquisa, o país é um dos que mais sentem que a condição mental é um problema de saúde — o índice global é de 36%. Contudo, o Brasil não lidera a lista nesse quesito. A princípio, as nações mais preocupadas com o bem-estar mental são Suécia, Chile e Irlanda.
Confira o índice global de outras questões abordadas pelo estudo:
Além da saúde mental, veja outros temores do brasileiro
Covid-19: 62% dos entrevistados pela Ipsos também apontaram a Covid-19 como o maior problema de saúde enfrentado pelo país. O índice está acima da média global, que é de 47%. O Japão, com 73%, está no topo da lista. Dos 34 países participantes da pesquisa, 19 apontaram a doença como o principal problema de saúde de suas nações.
Câncer: caiu o número de pessoas que consideram o câncer a maior preocupação de saúde no país. Ou seja, apenas 29% dos entrevistados citaram a doença como um dos principais problemas enfrentados no Brasil. Em 2018, esse número foi de 57%. Por fim, a média global para a enfermidade é de 34%.
Como a pesquisa foi feita
O Global Health Service Monitor foi realizado pela Ipsos entre os dias 22 de julho e 5 de agosto de 2022. Ao todo, foram 23.507 participantes em 34 países, que responderam a um formulário com múltiplas questões envolvendo Covid-19, câncer, estresse, obesidade, diabetes, abuso de drogas, abuso de álcool, doenças cardíacas, tabagismo, demência, hospitais superlotados e ISTs.