Quantas vezes alguém pode pegar Covid? Joelma adoece pela 5ª vez
A cantora Joelma testou positivo para Covid pela 5ª vez e anunciou a situação para seus seguidores do Instagram. Por essa razão, a artista cancelou o show que faria em Alvorada (TO). “Pois é, testei positivo pela quinta vez. […] Mas eu estou bem, gente. Diferente de todas os outros Covids eu estou bem tranquila, tá bom? Um beijo pra todos”, disse a cantora nos stories. Afinal, quantas vezes alguém pode pegar Covid?
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A resposta é que não existe uma regra para sofrer uma reinfecção. Embora a vacina reduza as possibilidades de ser pego pela doença, isso não quer dizer que a pessoa está completamente imune. Principalmente porque há novas cepas circulando pelo país, que são mais resistentes à barreira imunológica da vacina.
Como Joelma, por que alguém pega Covid tantas vezes?
Há muitos fatores para alguém pegar Covid tantas vezes. De acordo com diversos estudos e especialistas, a condição do sistema imunológico, a predisposição genética, frequentar ambientes lotados sem máscara e o esquema incompleto de vacinas são alguns motivos para infecções recorrentes. Além disso, o surgimento de novas variantes colabora para o quadro, o que exige atenção redobrada.
Desde outubro, o número de casos de Covid-19 aumentou significativamente. Dados compilados pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) apontam que a quantidade de testes positivos no início de outubro era de 3,7%. Já em na primeira semana de novembro, o índice disparou para 23,1%.
O crescimento pode estar associado à nova subvariante da Ômicron, a BQ.1, responsável pelo novo surto em alguns países da Europa. No Brasil, a Fiocruz mapeou a cepa no estado do Amazonas em outubro. Agora, a BQ.1 já está em outros estados, mas ainda não há evidências de sua relação com o aumento de pessoas infectadas.
Como se prevenir diante do novo surto?
O Comitê Extraordinário de Monitoramento da Associação Médica Brasileira (AMB) publicou um boletim alertando sobre a situação crítica que a BQ.1 pode estar causando no país. No documento, o comitê relembra as orientações da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) de utilizar máscara em locais fechados, por exemplo.
Além disso, é importante evitar aglomerações, o contato com pessoas sabidamente infectadas e sempre higienizar as mãos com álcool em gel. Por fim, o boletim reforça a necessidade de proteção em pessoas imunossuprimidas, crianças e idosos, que são mais vulneráveis ao vírus.