Quando levar o bebê ao dentista? Veja dicas para a primeira visita

Uma das principais dúvidas das mães e pais de primeira viagem é sobre quando levar o bebê ao dentista. A princípio, a estreia no especialista deve acontecer antes do nascimento do primeiro dente de leite. “Isso facilita bastante a rotina no futuro, pois oferece melhor adaptação da criança com a ida ao dentista e aprendizagem lúdica sobre a higiene bucal”, explica Karin Stamer, especialista em odontopediatria.

Assim, o dentista consegue acompanhar o desenvolvimento e garantir a saúde bucal do bebê. Além disso, o recém-nascido já cresce habituado com as consultas e não associa ir ao dentista com algo ruim.

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Quando levar o bebê ao dentista após a primeira consulta?

Depois da primeira vez, o bebê deve ir ao dentista, em média, a cada seis meses. Dessa forma, o dentista odontopediatra pode acompanhar o aparecimento dos dentes, prevenir as cáries, doenças da gengiva, má oclusões, alterações da função etc. Também deve-se levar o bebê ou a criança ao dentista quando:

• Surgirem sangramentos na gengiva.
• Algum dente estiver escuro. 
• O bebê chorar quando come ou lava os dentes.
• O bebê ou a criança cair ou houver algum acidente que provoque trauma no dente ou lábio.

De acordo com Karin Stamer, outro sinal de que é necessário levar o bebê ao dentista é quando os dentes começam a nascer tortos. Assim, o profissional consegue fazer uma limpeza dos dentes e garantir que não haja nenhum problema instalado, ou até mesmo para tratar algo que esteja incomodando. Por exemplo, a formação de cáries é muito comum durante a infância, e iniciar um tratamento preventivo pode ser fundamental para a saúde da criança.

Qual é o profissional que cuida da saúde bucal de bebês e crianças?

Normalmente, é um dentista especialista em odontopediatria. Esse segmento da odontologia pediátrica é reconhecido por diversos órgãos internacionais, como a American Dental Association. Por se tratar de uma especialidade “integrada”, os odontopediatras possuem qualificação para realizar uma série de procedimentos que buscam tornar o sorriso dos pequenos pacientes mais saudável. O profissional tem todas as técnicas de manejo comportamental que o permitem fazer um bom processo diagnóstico, que geralmente consiste em:

• Anamnese detalhada sobre o estado de saúde bucal e sistêmica do paciente.
• Histórico familiar e outras questões quanto à rotina em casa.
• Exame físico (intra e extrabucal) e, quando necessário, exames complementares como radiografias ou tomografias (em raros casos).

Na odontopediatria, é analisada a forma e a função da arcada dental. Busca-se uma face equilibrada, com boa função mastigatória e livre de cáries e doenças periodontais. “Esse cuidado é realizado durante todo a fase de crescimento e tem como objetivo equilibrar as bases ósseas e estimular o crescimento de forma harmônica”, finaliza Stamer.

Fonte: Karin Stamer, ortodontista e odontopediatra da Eclinic Odontologia.