Pressão baixa (hipotensão): o que é, causas, sintomas e mais
É muito comum vermos notícias e informações sobre a hipertensão, uma condição silenciosa, mas extremamente perigosa à saúde. No entanto, pouco se fala sobre a hipotensão — a famosa pressão baixa — que não costuma ser grave, mas inspira atenção se causar sintomas com frequência.
Neste artigo, você irá saber tudo sobre a pressão baixa e, se convive com o quadro, terá dicas para prevenir os episódios e quando é o caso de buscar auxílio médico.
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O que é a pressão baixa?
Como o próprio nome sugere, a pressão baixa, ou hipotensão, é a pressão arterial abaixo dos parâmetros considerados normais.
Explicamos: para o sangue circular de maneira eficaz por todo o corpo, depende da pressão arterial equilibrada. Existe um indicador que ajuda a identificar a normalidade da pressão arterial, que oscila entre 90 X 60 mmHg (9 por 6) e 120 X 80 mmHg (12 por 8). Abaixo desse limite, é sinal de hipotensão. Por sua vez, se estiver acima, a pessoa apresenta hipertensão.
Causas e tipos de hipotensão
Existem diversas razões para um indivíduo ter episódios de pressão baixa. Mas, é importante destacar que o “problema nem sempre é um problema”. Não é todo mundo que terá os típicos sintomas desagradáveis (que falaremos no próximo tópico).
De forma geral, a pressão arterial baixa pode ser um indício de desidratação, muito tempo em jejum, uso de medicamentos e sinal de doenças que necessitam de investigação médica. A seguir, confira os tipos de acordo com as causas.
Hipotensão ortostática ou postural
Você já se levantou rapidamente e sentiu tontura, visão escurecida e fraqueza? É muito provável que tenha experimentado um episódio de pressão baixa postural. Ela ocorre por essa movimentação repentina do corpo ao se sentar e levantar bruscamente.
Geralmente, o quadro se manifesta após longos períodos em posição sentada ou deitada. Então, ao se levantar, o corpo não acompanha a rapidez do movimento e o sangue não circula da forma como deveria. Além disso, certas condições médicas (diabetes, embolia pulmonar, gravidez…) e desidratação podem colaborar para a hipotensão postural.
Hipotensão pós-prandial
Esse tipo de situação é mais frequente entre adultos mais velhos, que têm o diagnóstico de hipertensão ou doenças neurológicas — a de Parkinson, por exemplo. Nesses contextos, a pressão baixa acontece após uma refeição. O motivo é que o organismo direciona o fluxo de sangue para o sistema digestivo, resultado em uma oferta menor de oxigênio e nutrientes para as demais partes do corpo.
Além da relação com as doenças que citamos, a hipotensão pós-prandial pode surgir se exagerarmos em uma refeição, pois desencadeia o mesmo mecanismo de mais sangue para realizar a digestão.
Hipotensão neural mediada
É um distúrbio que se manifesta após ficarmos muito tempo em pé. Nessas situações, o sangue se concentra nos membros inferiores, o que deixa a pressão naturalmente mais baixa. Então, o cérebro envia um alerta para o corpo estabilizar a pressão sanguínea, a fim de adaptar-se à condição.
Mas, às vezes, o cérebro se “engana” e entende que o aumento da circulação é um risco para o corpo, e força a queda da frequência cardíaca e, consequentemente, da pressão arterial.
O calor pode agravar tanto a neural mediada como a postural. Por isso, em dias muito quentes, evite caminhar sob o sol, alimente-se e hidrate-se bem.
Sintomas da pressão baixa
Os desconfortos mais comuns da pressão arterial baixa são:
- Tonturas ou vertigem.
- Náusea.
- Visão escurecida.
- Fraqueza, sobretudo nos membros inferiores.
- Suor excessivo.
Se a queda da pressão arterial tiver uma alteração de 20 mm Hg, a pessoa pode sentir vontade e até desmaiar. Em casos extremos, que envolvem uma doença grave ou infecção, podem surgir sintomas como confusão, pulsação fraca e rápida, respiração ofegante e pele fria e úmida. Se isso acontecer, o indivíduo pode estar sofrendo um choque, que requer ajuda médica imediata, pois pode ser fatal.
Quando o problema pode ser preocupante?
Além dos sintomas acima, a pressão baixa deve ser notada se a pessoa sofrer episódios muito frequentes. Se for a sua situação, não hesite em buscar um médico cardiologista ou angiologista para avaliar as possíveis causas do quadro.
Outro exemplo que precisa de socorro é se os sintomas demoram a passar, mesmo com repouso, hidratação e alimentação.
Como prevenir a pressão baixa?
A melhor forma de evitar o inconveniente da hipotensão é se manter saudável e ativo. Ou seja, fazer as refeições na hora certa, ingerir a quantidade ideal de líquidos e fazer exercícios físicos com regularidade. A atividade física melhora a função cardiovascular e a resistência a quedas de pressão arterial.
Não custa repetir: evite se expor ao sol por muito tempo em dias quentes, pois o calor favorece a diminuição do fluxo sanguíneo. Por fim, faça check-ups a cada seis meses ou um ano, que ajuda a identificar distúrbios e a tratá-los de forma adequada.
Alimentos que podem melhorar a hipotensão
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Fontes: Mayo Clinic; MSD Manuals; American Heart Association; e Penn Medicine.