Pet no trabalho? Estudo explica benefícios de empresas pet-friendly
O sonho dos amantes de pets é poder levar seus bichinhos de estimação para todos os lugares. Alguns restaurantes e hotéis já adotaram o modelo pet-friendly, no qual os animais são tão bem-vindos quanto os seus donos. Entretanto, a novidade que vem deixando diversos tutores animados é a possibilidade de levar o seu amigo de quatro patas para o trabalho. Uma pesquisa realizada pela Universidade Nacional de Singapura descobriu que a presença de pet no trabalho influencia no desenvolvimento de empatia dos funcionários.
“Colaboradores que trabalham com animais são treinados a observar constantemente os sinais não-verbais de desconforto. E, curiosamente, essa compaixão provocada pelos pets é transferida, também, para comportamentos em relação aos colegas de trabalho, como dar um esforço extra para ajudar o outro”, disse Sam Yam Kai Chi, responsável pela pesquisa, ao The Straits Times.
O estudo envolveu, ao todo, 370 entrevistados. Uma parte era composta por funcionários do Zoológico de Singapura, e a outra por pessoas que trabalhavam em escritórios pet-friendly nos Estados Unidos.
Por fim, a pesquisa chegou à conclusão de que o contato com os animais auxilia no aumento da empatia por parte dos indivíduos envolvidos.
Benefícios do pet no trabalho
Atualmente, algumas pessoas que estão no mercado de trabalho buscam empresas que aceitem a presença de seus melhores amigos. Um estudo da Fi, empresa de coleiras de Nova York, revelou que 71% dos donos de cachorros nos Estados Unidos têm mais chances de exercer funções remotas, uma vez que desejam cuidar de seus animais de estimação. Além disso, 44% dos entrevistados afirmaram que não desejariam assumir um cargo que não permitisse levar o bichinho ao escritório.
Além de ajudar as empresas a construírem uma relação mais próxima com os funcionários, liberar a presença dos pets no trabalho também cria, sobretudo, um ambiente mais harmonioso entre os funcionários, por instigar o desenvolvimento da empatia. Dessa forma, os próprios colaboradores se sentem mais dispostos e animados a trabalhar presencialmente.
Os pets, por sua vez, não precisam mais lidar com horas de solidão longe de seus tutores. Afinal, os cães, por exemplo, são animais sociais e que podem adoecer se ficarem muito tempo sozinhos.
Cuidados
As empresas que adotaram esse modelo de trabalho estabeleceram as próprias regras de convívio. Os cuidados de higiene costumam ser de total responsabilidade do funcionário.
Alguns negócios, inclusive, providenciaram crachás de identificação para o pet. De acordo com a CNN Brasil, nenhuma dessas empresas teve problemas com barulhos ou confusões ocasionadas pela presença dos animais.
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