Inatividade física será causa de doenças em 500 milhões de pessoas
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório com avisos preocupantes sobre inatividade física (prática insuficiente dessas atividades). De acordo com a entidade, o hábito deve causar diversas doenças, como as cardíacas, diabetes, obesidade e mais doenças não transmissíveis, em cerca de 500 milhões de pessoas.
Além de afetar gravemente a população mundial, a questão também afeta a saúde pública, que deve ter um custo de U$ 27 bilhões por ano devido à situação. Tudo isso deve acontecer até 2030. Ou seja, para que o quadro mude, uma ação geral deveria ser iniciada imediatamente.
O relatório contou com dados de 194 países, que mostraram poucos projetos ou interesse para reverter o quadro. De acordo com o relatório, os países precisam “acelerar o desenvolvimento e implementação de políticas para aumentar os níveis de atividade física e, assim, prevenir doenças e reduzir a carga sobre os sistemas de saúde já sobrecarregados”.
O apanhado ainda sugere que os países priorizem a prática de atividade física. Só assim a saúde da população será melhorada, além de combater doenças evitáveis. Dessa forma, a OMS recomenda que adultos façam até 300 minutos de atividade física por semana. Ou seja, uma hora por cinco dias ou 40 minutos por sete dias.
Alguns benefícios da atividade física, de acordo com a OMS:
- Reduz a mortalidade por doença cardiovascular;
- Diminui a hipertensão;
- Reduz o diabetes tipo 2;
- Melhora a disposição;
- É importante para uma boa saúde mental;
- Melhora a qualidade do sono.
Inatividade física: o importante é se movimentar
Para mudar a situação, não é preciso virar um atleta, com uma rotina regrada de exercícios. Fazer o básico, por exemplo, já pode trazer benefícios para a saúde. Para iniciar o hábito de se movimentar mais frequentemente, que tal praticar atividades físicas, no mínimo, três vezes na semana?
Inclusive, sair da inatividade física não significa começar a se exercitar em uma academia. Outras atividades como nadar, andar de bicicleta ou de skate, escalar, fazer trilhas, dançar ou caminhar já melhoram a qualidade de vida, especialmente se eles forem combinados com uma alimentação saudável.
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