Homens vão menos ao médico do que as mulheres

Provavelmente você já reparou isso em seu parceiro, amigo ou familiar: os homens vão menos ao médico do que as mulheres. No entanto, esse costume pode trazer vários problemas.

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Centro de Referência da Saúde do Homem de São Paulo, o número de homens que fazem consultas preventivas é 30% menor do que o de mulheres. Mas por conta desse costume, 60% dos pacientes do sexo masculino que procuram esse serviço já estão com uma doença em estágio avançado.

Por que os homens vão menos ao médico?

Existem diversas justificativas para esse tipo de comportamento. Segundo um estudo desenvolvido pelo sistema hospitalar Orlando Health, nos Estados Unidos, os principais motivos são: 

• Agenda muito ocupada (22% dos entrevistados)
• Medo de descobrir uma doença (21% dos entrevistados)
• Acreditam que os exames são constrangedores (18% dos entrevistados)

Diante desse último tópico, existem aqueles que se sentem desconfortáveis no consultório médico por conta das perguntas feitas pelo profissional (8%), porque não querem subir na balança (7%) ou ficarem nus, ou ainda porque não querem usar vestimentas hospitalares (7%). 

Consequências de não ir ao médico

O resultado da cultura masculina de evitar os consultórios médicos, infelizmente, se reflete na saúde dos homens como um todo. E é importante ressaltar que a expectativa de vida desses indivíduos, no Brasil, é 7,2 anos menor do que as mulheres. 

As principais causas de morte prematura no país são violência e acidentes de trânsito, seguidos de doenças cardiovasculares e infarto. O câncer de próstata, o segundo mais comum entre os homens no Brasil, também aparece como uma doença descoberta já em estágio avançado nos homens, principalmente porque essas pessoas decidem buscar ajuda médica apenas quando os sintomas estão muito incômodos.  

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Nesse caso, é importante lembrar que homens com mais de 50 anos e sintomas de questões na próstata (como dificuldade para urinar), devem procurar o médico imediatamente para investigação diagnóstica. 

Pacientes com menos de 60 anos, assintomáticos, mas com histórico de câncer de próstata na família também precisam fazer consultas de rotina com um médico. Pois é importante garantir a saúde e o diagnóstico precoce da doença.