Grupos de risco precisam de reforço extra contra Covid-19, anuncia OMS
Nesta última terça-feira (28), a Organização Mundial da Saúde (OMS) compartilhou novas recomendações sobre as vacinações de reforço contra o Covid-19. Para garantir a proteção necessária, a organização indica doses extras do imunizante para os grupos de risco a cada seis meses ou um ano.
O período, de acordo com o órgão, varia conforme as comorbidades dos indivíduos.
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Quais são os grupos de risco que precisam de doses adicionais contra o Covid-19?
Idosos, adultos com patologias como obesidade e diabetes, imunossuprimidos, gestantes e profissionais da saúde da linha de frente são considerados grupos de risco para a OMS. Portanto, precisam ficar de olho no esquema vacinal para manter a proteção em dia.
Ou seja, essas pessoas devem somar quatro doses ao todo, para receber o reforço extra no período estipulado pela organização.
Como saber se preciso da dose de reforço?
É importante conversar com seu médico se sua idade e comorbidades se enquadram nos grupos de risco. Com tantas atualizações sobre a vacinação, é normal se confundir com os próximos passos.
Além disso, é possível ir a uma unidade básica de saúde para esclarecer esse tipo de dúvida.
No site do Ministério da Saúde, a população também pode se informar quanto ao andamento da imunização. Aliás, indivíduos que integram algum grupo de risco podem se beneficiar da vacina bivalente, que aumenta a segurança contra as subvariantes da Ômicron.
No Brasil, os grupos prioritários são:
- Idosos de 60 anos ou mais de idade.
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores.
- Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade.
- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade).
- Gestantes e puérperas.
- Trabalhadores da saúde.
- Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade).
- População do sistema carcerário, incluindo os profissionais dessa área.
Status do Covid-19 no país: como estamos hoje?
Desde o início da pandemia, há três anos, e até o momento, o Brasil acumula 700 mil mortes pela doença. Embora exista uma redução de ritmo de contágio e complicações, o Ministério da Saúde continua fazendo fortes campanhas de vacinação.
“No combate da maior crise sanitária da história do país, a ciência comprova que a principal forma de proteção contra casos graves e óbitos é a vacina”. diz um trecho do comunicado oficial da pasta, publicado ontem (28).
Números detalhados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) apontam um total de 700.239 mortes e 37.258.663 casos da doença desde 2020. Além disso, a semana mais crítica da pandemia foi entre 4 e 10 de abril de 2021. Nesse período, o Brasil registrou 21.141 mortes e 351 mil ocorrências.
De um ano para cá, o país contabilizou 100 mil mortes, mas enxerga o declínio da crise, graças à vacinação. Com as pessoas imunizadas, as complicações e o número de internações caíram significativamente. Todavia, os grupos de risco são o principal alvo da campanha, já que são mais suscetíveis ao agravamento da doença.