Viih Tube relata fissuras e dor durante amamentação
Desde a descoberta da gravidez, a influenciadora Viih Tube vem compartilhando com seus seguidores as maravilhas e dificuldades da maternidade. Recentemente, ela expôs um problema bastante comum na amamentação: dor e surgimento de fissura mamária. A ex-BBB já está alimentando a pequena Lua há três meses, e contou que, durante esse período, as feridas não cicatrizaram.
Ver essa foto no Instagram
Mas o que é fissura mamária e como lidar com o problema? Saiba tudo sobre o assunto a seguir:
O que é fissura mamária?
De acordo com o site da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), quando a pega do bebê está incorreta, a pressão que ele exerce ao mamar pode ocasionar uma lesão do tecido do mamilo, conhecida também como fissura.
Quantidade e duração inadequadas das mamadas e má posição da criança em relação ao peito também são outras causas do problema, que gera dores, incômodos e, muitas vezes, até sangramentos.
Leia também: Aleitamento materno: Tudo o que você precisa saber sobre amamentação
Como prevenir e tratar?
O primeiro passo é garantir que a amamentação esteja confortável para a mãe, com uma pega adequada. O documento da UFMG elenca algumas dicas:
- A mãe deve segurar o bebê apoiando todo o seu corpo, e não apenas a cabeça e os ombros;
- O corpo da criança deve estar alinhado com o da mulher;
- O queixo do pequeno deve tocar o seio;
- A boca do bebê deve ficar bem aberta, com os lábios voltados para fora. Ele não deve abocanhar ou mastigar apenas o mamilo;
- A ponta do mamilo deve tocar o palato (“céu” da boca);
- A criança começa sugando com movimentos curtos e rápidos no começo, que passam a ser lentos e profundos com o tempo – além de fazer pausas ocasionais.
Além disso, indica-se manter os mamilos secos no dia a dia, expondo-os ao ar livre e à luz solar com frequência. Se o problema persistir por mais de um mês, vale procurar orientação profissional.
Com relação ao tratamento, ele pode incluir o uso de pomadas e medicamentos orais para aliviar a dor e outras recomendações do especialista consultado.
Referência: Fissura mamária, Observatório da Criança e do Adolescente – UFMG.