Ficar uma semana sem treinar atrapalha o rendimento? Entenda
Seja por imprevistos, viagens, ou apenas por preguiça, é – bastante – comum pular alguns dias de treino. Mas ao ficar uma semana sem treinar podem surgir algumas dúvidas: ‘Tem problema?’ ‘Vai prejudicar meus resultados?’. Continue lendo para saber mais!
O que acontece com o corpo ao ficar uma semana sem treinar?
De acordo com Guilherme Bispo, professor e coordenador do curso de Educação Física da Estácio, o corpo não sofre tantas alterações. Isso porque nós possuímos memória muscular, na qual o corpo consegue armazenar informações de treino. “Cientificamente falando, a partir de duas semanas o corpo começa a sentir a diferença, principalmente com a possível perda de capacidades físicas como redução de força e redução de resistência muscular”, explica.
No entanto, a mente é a área mais afetada. “A parte psicológica pode ser afetada e o praticante começar a se sentir desmotivado”, ressalta Guilherme.
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Apesar de o desânimo surgir algumas vezes, o especialista lembra que não devemos deixá-lo tomar conta. Afinal, quanto mais tempo você fica sem se exercitar, mais o seu corpo sente as mudanças. “É uma linha tênue entre o praticante de exercício físico e o sedentarismo, ambas andam lado a lado, e uma vez que o praticante pare de realizar aquele exercício ele estará muito propenso a desistir daquela prática”, diz.
Devemos treinar quantos dias na semana?
Segundo Guilherme, o ideal é treinar cerca de 3 vezes por semana, pois o corpo necessita de um período de descanso para as fibras musculares se recuperarem. Esse processo é chamado de supercompensação, ou seja, o nosso músculo leva em média 48 horas para ter um descanso adequado.
“Lembrando que para ter resultados adequados o praticante precisa sempre levar em consideração três elementos básicos do exercício físico: treino, alimentação e descanso. Portanto, uma vez que o praticante negligenciar um desses três elementos, o resultado ou objetivo do praticante poderá não ser o esperado”, finaliza o professor de educação física.
Fonte: Guilherme Bispo, professor e coordenador do curso de Educação Física da Estácio.