Enjoo constante: causas e tratamento
O enjoo constante, também conhecido como náusea, é um sintoma um tanto quanto desconfortável. Basicamente, é o desconforto no estômago que traz a sensação de que você pode vomitar a qualquer momento.
Além disso, o enjoo pode surgir acompanhado de outros sintomas, como tontura, mal estar, fadiga e produção excessiva de saliva.
Causas do enjoo constante
O enjoo constante pode ter diversas causas. Dessa maneira, confira as principais, listadas por Thomáz Baêsso, médico cirurgião especialista em nutrologia da Nutrindo Ideais e Rafael Nicastro, médico cirurgião do aparelho digestivo:
- Intolerância alimentar;
- Refluxo;
- Enxaqueca;
- Ansiedade;
- Medicações;
- Gravidez;
- Quimioterápicos;
- Labirintite;
- Dores crônicas.
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Como identificar se é um problema físico ou emocional?
Apesar de o enjoo constante ser, na maioria das vezes, um problema físico, em alguns casos pode estar relacionado com a saúde mental. Assim, a ansiedade é responsável por causar vários sintomas físicos, o que acaba confundindo o paciente.
Por isso, Thomáz ressalta a importância de buscar avaliação médica para realizar exames complementares e descartar qualquer fator físico. “Após isso ficamos com a causa psicológica, ou seja, a ansiedade”, diz.
Que médico buscar para tratar o enjoo constante?
De acordo com o especialista entrevistado, o primeiro passo é buscar um médico que veja o indivíduo de uma forma integral. Isto é, que consiga dar um norte e tratar as principais causas. Porém, existem causas específicas que podem necessitar de especialistas, como:
- Intolerâncias alimentares/refluxo: nutrólogo e nutricionista;
- Labirintite: otorrinolaringologista.
Nicastro lembra que buscar um clínico geral é essencial. “Pode ser a melhor estratégia para iniciar a investigação diagnóstica e posteriormente, se necessário, encaminhar para a avaliação de algum especialista”, diz.
Tratamento
Thomáz ressalta que o tratamento depende da condição que cada paciente tem. Portanto, confira quais são:
- Intolerâncias: retirar itens e/ou adicionar enzimas específicas para digestão na prescrição;
- Enxaqueca: tratar as causas que podem ser hormonais, alimentares, etc;
- Ansiedade: psicoterapia associada a mudança de hábitos e suplementação.
“São causas específicas, com tratamento individualizado, esses foram apenas alguns exemplos”, finaliza o médico cirurgião.
Por fim, segundo Rafael, no início, medicamentos sintomáticos podem ser recomendados para minimizar os efeitos da patologia de base, que se manifesta como enjoo.
Fonte: Thomáz Baêsso, médico cirurgião especialista em nutrologia da Nutrindo Ideais, com atuação em emagrecimento, hipertrofia e saúde sexual; e Rafael Nicastro, médico cirurgião do aparelho digestivo.