Artrite psoriásica pode ser percebida na manicure. Entenda o diagnóstico
Unhas com manchas esbranquiçadas, ondulações e furinhos frequentemente são confundidas com infecções fúngicas, como micose. Contudo, segundo a médica reumatologista Luiza Rocha, sinais como estes, embora sejam facilmente confundidos com outras enfermidades, podem sugerir o diagnóstico de artrite psoriásica.
A condição é mais comum em pessoas brancas e exige cuidados para não evoluir para lesões irreversíveis. Continue lendo e entenda a importância do diagnóstico da artrite psoriásica.
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Diagnóstico de artrite psoriásica
A artrite psoriásica é uma doença inflamatória crônica que acomete articulações, tendões e coluna causando dor, deformidade e fadiga. “Na maioria dos casos as lesões de pele da psoríase precedem a manifestação articular, mas ocasionalmente podem surgir depois, se apresentar em locais escondidos (couro cabeludo, regiões de dobra ou genital) ou nas unhas”, diz Luiza.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, acredita-se que entre 5% e 40% das pessoas que têm psoríase podem ter dor e inflamação das articulações, dado que demonstra a incidência de artrite psoriásica.
Assim, a médica ressalta que outros sintomas da artrite se destacam em momentos de autocuidado, como ir a manicure. Portanto, a suspeita da doença vem através dos seus principais sintomas, são eles:
- Lesões avermelhadas;
- Descamações;
- Depressões nas unhas;
- Hemorragias debaixo da unha;
- Espessamento da unha;
- Destruição completa da unha (onicólise).
Tratamento
Ao identificar os sintomas da artrite, o ideal é procurar por um reumatologista para avaliação e diagnóstico completo. O tratamento para artrite psoriásica é individual e merece acompanhamento de um especialista.
Assim, o diagnóstico e tratamento precoce é fundamental, uma vez que o curso natural da doença pode progredir rapidamente. Dessa forma, entre os cuidados estão o controle de estresse, atividades físicas e acompanhamento psicológico.
Por fim, vale lembrar que nenhum destes sintomas é contagioso, e que a doença pode afetar homens e mulheres igualmente. “Por isso, o importante é estar atento a todos os sinais”, finaliza Luiza Fuoco Rocha.
Fonte: Dra. Luiza Fuoco Rocha, médica especialista em reumatologia e diretora regional da Imuno Brasil.