Crosta láctea: descamação no couro cabeludo do bebê
A chegada do bebê é um momento totalmente novo para a família. Os primeiros dias de convivência costumam ser marcados por dúvidas e descobertas. Além da amamentação e das temidas cólicas, outra preocupação comum nesta fase é a crosta láctea. A condição é conhecida como dermatite seborreica, uma descamação no couro cabeludo que também pode aparecer no rosto, pálpebras, nariz ou orelhas. A região fica amarelada e a pele irritada, mas a crosta não causa dor ou coceira, nem é transmissível.
O problema de pele atinge cerca de dois terços dos bebês, mas, apesar do nome, não há relação com o consumo de leite. Especialistas acreditam que seja uma junção dos hormônios da mãe e a produção de sebo nas glândulas e folículos. Ou seja, também não teria relação com falta de higiene.
Entretanto, é importante salientar que a dermatite promove o desenvolvimento da Malassezia Furfurde, uma levedura comum na derme. A proliferação também contribui para uma reação cutânea e o surgimento da crosta láctea. Por isso, mesmo que a condição não tenha gravidade, o bebê deve ser avaliado por um médico.
A crosta láctea pode ser confundida com condições como eczema e caspa. Nesse caso, o médico pode ajudar a confirmar o diagnóstico e a indicar o tratamento mais adequado.
Como aliviar a crosta láctea
Embora não seja uma situação preocupante – não é contagiosa, geralmente não é dolorosa e nem dá coceira, é fundamental remover as descamações para evitar machucados, contaminações por bactérias e infecções no couro cabeludo do recém-nascido. Assim, algumas dicas podem ajudar a aliviar qualquer incômodo durante este período:
- Não esfregue ou arranque a pele
- O pediatra pode recomendar um shampoo suave para tratar a crosta
- Com o cabelos úmidos, passe uma esponja macia para remover a descamação
- Uma massagem com óleo de origem vegetal ameniza as ‘casquinhas’ secas
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