Complicações da dengue: veja as principais e como se prevenir
O Brasil bateu um recorde histórico de casos de dengue. Antes mesmo de completar o primeiro trimestre, o país registrou mais casos de pessoas infectadas pelo Aedes Aegypti do que em todo o ano de 2023. Ao todo, já são mais de 1,8 milhão de casos em 2024 contra 1.658.816 do ano passado. Uma das complicações da dengue é a forma grave da doença, que pode levar à óbito e já vitimou 561 pessoas desde janeiro. Veja outras complicações.
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Complicações da dengue
Antes de mais nada, os principais sintomas da dengue são febre alta (acima de 38°C), de início abrupto, que costumam durar de 2 a 7 dias. Além disso, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas e coceira na pele. Para casos mais graves, os sinais de alerta são dores abdominais intensas, vômito constante, sangramentos, bem como alterações neurológicas e no humor do paciente.
Além disso, a infecção pelo vírus da dengue causa uma doença de amplo espectro clínico, incluindo desde formas inaparentes até quadros graves, podendo evoluir para o óbito. Entre estes, destaca-se a ocorrência de hepatite, insuficiência hepática, manifestações do sistema nervoso, miocardite, hemorragias graves e choque. Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
Qual é o tratamento mais eficaz contra a dengue?
Atualmente, não existe um tratamento específico para a dengue, e a abordagem terapêutica se concentra principalmente no alívio dos sintomas, na hidratação adequada e repouso. A maioria dos casos de dengue é autolimitada, e a recuperação completa é comum com os cuidados adequados.
Referências: Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano e Secretaria de Saúde do Estado de SP.