Entenda o que é alopecia androgenética, doença de Deborah Secco
A atriz Deborah Secco surpreendeu seus fãs ao falar sobre um diagnóstico sem cura: a alopecia androgenética, condição que causa a queda de cabelos em homens e mulheres.
“Eu tenho muito pouco cabelo desde sempre. Tenho alopecia androgenética e, por conta disso, tenho fios [de cabelo] bem fininhos, parecendo cabelinho de bebê mesmo. Mas não é só eu, a minha família inteira tem a doença”, explicou a atriz em uma entrevista à RedeTV! Saiba mais sobre o tema a seguir!
Afinal, o que é alopecia androgenética?
A alopecia androgenética é o nome científico para um problema muito conhecido: a calvície. Ela pode afetar tanto homens quanto mulheres e, geralmente, começa a dar os primeiros sinais já na adolescência, embora seja mais evidente entre 40 e 50 anos.
“Alopecia androgenética é uma condição que gera um grande impacto emocional nas mulheres e até mesmo nos homens, que culturalmente tem ‘permissão’ para ficarem calvos, mas atualmente já não lidam bem com esse fato”, explica a médica dermatologista Dra. Lilian Brasileiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Sintomas da alopecia androgenética
Os indicativos da doença exigem atenção redobrada a saúde do couro cabelo para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. Confira quais são eles:
- Cabelo mais fino, parecido com o de bebê
- Couro cabeludo à mostra;
- Falhas;
- Entrada nas laterais;
- Fios mais claros que o normal;
- Quantidade de cabelos na nuca é muito maior do que a do topo da cabeça;
- Queda dos fios.
Causas
Até o momento, as causas da doença não são amplamente conhecidas. Contudo, já se sabe que a alopecia está relacionada a fatores genéticos ou hormonais. Além disso, fatores como a menopausa ou a suplementação de hormônios masculinos também podem piorar a perda dos fios.
Tratamento e prevenção
A calvície não tem cura. No entanto, o tratamento da alopecia pode ajudar a retardar o processo de perda dos fios com os bloqueadores hormonais e, em contrapartida, existem os estimulantes de crescimento como minoxidil. Portanto, o tratamento permite estacionar a doença e permitir o nascimento de novos fios.
“Eu sei exatamente o desespero. Mas sei também a potência que o tratamento tem e o quanto ele é transformador. É algo que sei o quanto muda muitas vidas”, complementa Deborah Secco.
Veja também: 6 sinais de que seu cabelo está caindo mais do que o normal
Alopécia Androgenética: Transplante capilar é uma opção?
Segundo a Brazilian Association of Plastic Surgeons (BAPS), a cirurgia de transplante capilar é uma alternativa de muitas pessoas que sofrem com calvície, ou alopecia androgenética.
Basicamente, o procedimento consiste na retirada de unidades foliculares (raízes dos cabelos) do paciente de uma região, chamada de área doadora, para serem transplantadas em outra, o que pode ser feito por meio de duas técnicas: FUE (Extração de Unidade Folicular, em inglês) e FUT (sigla em inglês para Transplante de Unidade Folicular).
Porém, a indicação do procedimento e da técnica exige um diagnóstico adequado e uma profunda discussão entre médico e paciente para alinhar as possibilidades do transplante capilar com as expectativas do paciente. “Considerando que a calvície não tem cura, mas pode ser controlada, é de extrema importância que os pacientes realizem o tratamento clínico para calvície em paralelo ao transplante capilar para evitar que a calvície continue a evoluir nos fios não transplantados.
Mesmo em casos de calvícies ainda em estágios iniciais, quando o transplante pode ainda não ser indicado, é importante que o paciente já inicie o tratamento clínico, visando conter o avanço da calvície”, afirma o Dr. Diogo Coimbra.
Fontes: Dra. Lilian Brasileiro, médica especialista em Dermatologia, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Referência: Brazilian Association of Plastic Surgeons (BAPS).