Macrossomia fetal: entenda o que é e as consequências para mãe e bebê

Embora a torcida seja para que o bebê nasça grande e com saúde, diante do crescimento exacerbado durante a gravidez, ele pode acabar sendo um caso de macrossomia fetal. Em suma, recebe-se essa definição quando o pequeno nasce com mais de quatro quilos. Esse peso pode ser adequado para a idade gestacional  ou não.

A principal causa da macrossomia fetal

Ela é consequência principalmente da diabetes gestacional. Isso porque esse quadro materno faz com que a criança tenha um aporte de glicemia maior. Assim, ela tem que produzir mais insulina, a qual é confundida com o hormônio de crescimento. Por causa disso, o bebê tende a nascer com um tamanho maior do que o esperado.

Quais são as consequências da condição para mãe  e bebê?

O quadro pode fazer com que a via de parto seja obrigatoriamente uma cesárea.  Assim, garante-se mais segurança tanto para a mãe quanto para o bebê. Isso se dá porque, dependendo do tamanho do pequeno, ele pode acabar não passando pelo canal vaginal.

Ao ter um parto prologando, o bebê pode acabar sofrendo de anoxia neonatal. Em outras palavras, é quando falta oxigênio nas células do recém-nascido. Esse cenário pode levá-lo a ter uma lesão cerebral logo ao nascer ou futuramente.

Outra consequência da macrossomia fetal no nascimento do bebê é a possibilidade dele acabar sofrendo fraturas, como a da clavícula, caso a via de parto seja normal. O mesmo pode acontecer em relação ao estiramento do plexo braquial, grupo de nervos localizado entre o pescoço e ombro.

Por fim, há também a possibilidade do bebê sofrer de hipoglicemia neonatal. Resumidamente, é quando ele acabar tendo uma queda brusca dos níveis de glicose entre 24 e 72 horas após seu nascimento. Isso pode levá-lo a ter convulsões e lesões cerebrais.