Laserterapia mamiliar: Viviane Araújo recorre  à técnica na amamentação

Em uma sequência de stories, no Instagram, a atriz Viviane Araújo, mãe de Joaquim, contou que tem recebido auxílio profissional durante a amamentação e precisou recorrer à laserterapia mamilar na descida do leite.

Na mudança do colostro para o leite em si, seus seios ficaram volumosos e mais endurecidos. Isso fez com que a atriz não conseguisse dar de mamar para o filho e buscou por ajuda especializada. Nesse meio tempo, o bico dos seus seios ficou fragilizado e, então, ela passou pela sessão de laserterapia.

O que é laserterapia mamilar?

A técnica pode entrar como uma alternativa para ajudar na cicatrização das fissuras mamárias durante o aleitamento materno. Ela consiste na aplicação do laser, em baixa intensidade, nos machucados. “Ele atua propiciando energia celular para acelerar a cicatrização, assim como age nos sinais inflamatórios como dor e inchaço”, explica Cinthia Calsinski, enfermeira obstetra e consultora de amamentação.

Mas ela funciona sozinha?

A especialista enfatiza que, embora o tratamento com o laser seja efetivo, ele só faz sentido quando combinado com a avalição clínica capaz de diagnosticar o motivo que está ocasionando as fissuras mamárias. Em outras palavras, se os machucados ocorrem devido a pega incorreta do bebê, a terapia só vai resolvê-los após a mãe aprender o posicionamento correto de amamentá-lo.

A técnica pode ser aplicada com que frequência?

Cinthia explica que a técnica é indolor e as sessões devem ter um intervalo mínimo de 72 horas. “Logo, ela só não é indicada se houver uma aplicação de laser com menos de 48 horas entre uma e outra”, explica a enfermeira obstetra.

Outros benefícios

Embora popular para tratar fissuras mamárias, a técnica pode ser usada também para candidíase mamária, seios empedrados, obstrução de ductos e entre outros problemas nos seios, segundo a consultora de amamentação.