Carlinhos  Maia sofre de síndrome do pânico: entenda a doença

Na última quinta-feira (15), o humorista Carlinhos Maia usou o Instagram para avisar que daria um tempo das redes sociais. Ele explicou que enfrenta a síndrome do pânico há anos e o transtorno psicológico se agravou após o assalto do seu apartamento em maio deste ano. A seguir, saiba mais sobre  a doença!

O que é a síndrome do pânico?

A síndrome do pânico está relacionada principalmente a quem sofre de ansiedade intensa. A condição é caracterizada por crises de medo agudo, de forma recorrente e inesperada, perante alguma situação. Elas podem acontecer mesmo que não haja um motivo explícito ou sinais de perigo eminentes.

Motivos do transtorno

Embora seja mais frequente na adolescência e no início da fase adulta, a síndrome do pânico pode ocorrer em qualquer idade. No entanto, ainda não se sabe quais são as causas específicas do transtorno psicológico. Ele pode acontecer devido a um trauma, estresse excessivo, alterações emocionais, genéticas, além de mudanças pessoais radicais,  por exemplo.

Síntomas da síndrome do pânico

Os indicativos mais comuns da doença são: - Taquicardia; - Sudorese (transpiração em excesso); - Angústia; - Choro excessivo; - Sensação de sufocamento; - Falta de ar; - Sensação de que vai morrer; - Desarranjos intestinais ou urinários; - Formigamento pelo corpo; - Fraqueza.

Como diagnosticar a doença? 

É possível iniciar a investigação da síndrome do pânico com exames como o de sangue, para verificar o funcionamento do organismo, e eletrocardiograma. O segundo pode ser pedido caso o indivíduo acredite que os sintomas são em decorrência de um problema cardíaco. Se não houver alterações nos testes, o paciente é encaminhado ao psicólogo e psiquiatra.

Tratamentos para o transtorno

O paciente deve ser acompanhado por um psiquiatra em conjunto com psicológico. A abordagem terapeuta mais indicada é Cognitiva Comportamental, já que ela trabalha com pensamentos, sentimentos e comportamentos e, assim, investiga os fatores que levam às crises. Se necessário, o médico pode entrar com antidepressivos para ajudar a controlar  a condição.