Andador infantil: por que ele não  é recomendado para bebês?

Desde 2013, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em conjunto com outras organizações voltadas à saúde infantil, como a ONG Criança Segura, não recomenda o uso de andador pelos bebês. Entenda o porquê! 

1. Uso de andador aumenta risco de traumatismo craniano

O primeiro motivo dessa orientação é em relação ao perigo do pequeno cair usando o equipamento e acabar sofrendo um traumatismo craniano. Isso porque os ossos do crânio do bebê ainda não estão completamente formados. Assim, caso ele caia usando o andador, as consequências tendem a ser mais perigosas.

Além da parte física, o risco de acidente com o uso de andador é maior porque o bebê consegue alcançar até 1 m/s. Portanto, o impacto tende a ser mais intenso caso aconteça bem como os pais costumam não conseguir socorrer os filhos a tempo.

2. Bebê pode começar a andar mais tarde

O equipamento também tende a fazer com que o pequeno comece a dar os primeiros passos mais tarde do que o previsto. Isso acontece porque ele deixa de fortalecer a musculatura necessária para se aventurar de pé, além de ficar com a postura incorreta e correr fora do compasso.

3. Andador oferece mais liberdade do que a criança sabe lidar

Na idade em que é colocado no andador, o bebê ainda não tem capacidade cognitiva para se proteger de situações perigosas, como colocar a mão em uma tomada. Estudos científicos mostram que esse senso de autoproteção só surge por volta dos cinco  anos de idade.

4. O bebê se movimenta menos com equipamento

Por fim, vale saber também que a criança tende a gastar menos energia ao usar o andador, já que ela alcança mais rápido o que deseja com o uso do equipamento. O que, a longa prazo, pode ser prejudicial para o seu desenvolvimento.