Colestase gestacional: doença fez Pérola Faria adiantar nascimento  do filho

Na última quarta-feira (10), a atriz Pérola Faria trouxe ao mundo Joaquim, fruto do seu relacionamento com ator Mario Bregieira. Embora a artista já estivesse com 38 semanas de gravidez, o nascimento do pequeno não trilhou o curso esperado. Ele precisou ser adiantado devido a condição apresentada pela mãe, chamada de colestase gestacional, que atinge cerca de 1% das figuras maternas.

O que é colestase gestacional?

Chamada de colestase intra-hepática da gravidez também, é uma doença em que a bile (secreção produzida pelo fígado) não consegue ser liberada para o intestino para participar do processo de digestão das gorduras. Dessa forma, ela acaba ficando retida no organismo.

Principais sintomas da doença

Com a bile armazenada em excesso no organismo, a gestante tende a apresentar sintomas como: · Coceira no corpo; · Urina escura; · Fezes esbranquiçadas; · Náusea; · Perda de apetite; · Pele e olhos amarelados; · Dor na parte de cima da barriga; · Cansaço.

Como é feito o diagnóstico da colestase gestacional?

O especialista deve analisar o histórico clínico da gestante bem como fazer um exame físico. Além disso, deve-se solicitar exames para avaliar o funcionamento do fígado. Por exemplo, o que checa os níveis de ácidos biliares no sangue assim como das enzimas hepáticas TGO e TGP.

Possíveis consequências  da doença

Caso a gestante não avise o obstetra dos possíveis sintomas da colestase gestacional, o quadro pode ter desfechos perigosos. A condição pode ocasionar parto prematuro, sofrimento fetal, e até mesmo o falecimento do bebê dentro do útero, no fim da gravidez.

Principais tratamentos

O acompanhamento médico deve focar no alívio dos sintomas maternos e na prevenção de complicações para o bebê. Assim, o profissional pode prescrever medicamentos para diminuir a bile na corrente sanguínea, suplementos vitamínicos, além de cremes corporais para aliviar a coceira intensa em todo o corpo.

Já o bebê precisa ter seus batimentos cardíacos, respiração, movimentos e líquido amniótico observados de perto. Por fim, o quadro tende a melhorar após o nascimento do pequeno, mas é preciso que o especialista continue acompanhando os exames do fígado até que eles estabilizem. Normalmente, esse rastreio segue por até três meses depois  do parto.